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Domingo, 19 de maio de 2024

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Bombeiros realizam nova tentativa de içar barco naufragado no DF

Os bombeiros retomaram às 7h deste domingo (29) o trabalho de içamento do barco Imagination, que naufragou no dia 22, no Lago Paranoá, em Brasília, matando nove pessoas. Segundo a major do Corpo de Bombeiros Vanessa Signale, os mergulhadores vão romper os vidros da embarcação para facilitar a imersão.


Neste domingo, os mergulhadores também vão retirar os móveis que ainda estão dentro do Imagination para diminuir o peso da embarcação. Os bombeiros estão utilizando onze balões de flutuação para tentar trazer a embarcação à superfície do Lago Paranoá.

Seis balões menores ficaram na altura da proa (parte da frente) e quatro presos embaixo do barco. Um balão de seis toneladas ficou na popa (parte traseira), que ainda está no fundo do lago.

Segundo a major Signale, o Corpo de Bombeiros avalia dar folga de um ou dois dias aos mergulhadores a partir desta segunda-feira (30) pois eles estão trabalhando há sete dias, primeiro no resgate dos corpos, e depois, no içamento da embarcação.

O naufrágio do Imagination ocorreu por volta das 21h do último domingo. No momento do acidente, era realizada no barco uma festa organizada por uma empresária dona de um buffet. Mais de cem pessoas estavam no barco quando ele naufragou. O corpo da última vítima foi resgatado na noite desta quarta-feira (25). Segundo a Marinha, o barco tinha capacidade para 90 passageiros e 2 tripulantes.

Acidente
Na noite de sexta-feira (27), uma lancha atingiu dois balões de flutuação presos ao barco, que eram usados para tentar trazer a embarcação à superfície do lago. O maior balão usado nos trabalhos, com capacidade para sustentar seis toneladas, rasgou. Um segundo, com capacidade para duas toneladas, foi danificado.

Neste sábado (28), os bombeiros que participam dos trabalhos conseguiram remendar o balão com capacidade de seis toneladas. O balão com capacidade de duas toneladas precisou ser descartado. Por conta disso, foi necessário recorrer a outros sete balões menores, totalizando 11 balões de flutuação.

O piloto da lancha que danificou os balões foi detido pela Marinha e pela Polícia Militar. Na delegacia, ele disse que só viu o barco quando estava a 20 metros de distância. Segundo os bombeiros, ele tinha sinais de embriaguez e se recusou a fazer o teste do bafômetro. O barco naufragado estava sinalizado por uma luz de bóia e era vigiado por dois barcos da Marinha e da Polícia Militar, que faziam ronda num raio de 300 metros.
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