Olhar Direto

Domingo, 19 de maio de 2024

Notícias | Coluna do Auro Ida

O novo que virou velho em tempo recorde na política

O senador Pedro Taques (PDT) foi eleito, em 2010, como paradigma do novo, da mudança e da modernidade. Quem depositou o seu voto, pensando assim, deve estar frustrado em apenas quatro meses de mandato do senador pedetista. O novo não era tão novo assim.


Atrás do discurso, escondia a alma de ditadorzinho terceiro mundista: autoritário, ganancioso politicamente e perdulário do ponto de vista partidário. Dessa forma, não foi uma surpresa a sua atitude em dissolver o diretório municipal do PDT em Cuiabá, onde, na sua opinião autofágica, estava incrustada a última resistência a sua sanha de ter o controle total da l egenda em Mato Grosso.

Para isso, usou de métodos covardes e argumentos imbecis. Como todo déspota, não teve a coragem de enfrentar os seus possíveis adversários. Destituiu o diretório via correio e, pasmem, está agora, com a reação dos pedetistas históricos, chamando um a um dos membros do diretório, pedindo a renúncia para que a dissolução seja feita de forma automática.

Voltando um pouco no tempo, lembro do discurso de Pedro Taques contra os caciques da política e, principalmente, a impunidade. Mas como tudo na vida a pessoa mostra a sua verdadeira face quando recebe o poder, no seu caso, dado pelo povo, Pedro Taques tirou, por assim dizer, a máscara do bom menino - embora mantenha o discurso - e age como as velhas raposas da política tupiniquim.

Infelizmente, devido ao encanto bobo da "lua de mel", alguns setores da imprensa ainda insiste em vender a sua imagem anterior, escamoteada pela modernidade e contra o status quo. A verdade, poré m, é que hoje ele desfruta, de um lado, de apoio de poderosos grupos financeiros (tem gente até comprando TV para servir de palanque para ele) e, de outro, da falsa imagem construída ao longo da sua carreira como procurador da República.

A sua tentativa de ser o grão mestre do PDT de Mato Grosso tem um objetivo: aliar ao PSDB na capital mato-grossense, visando a sua candidatura ao governo em 2014. Pedro Taques sabe que só poderá disputar a sucessão do governador Silval Barbosa se conseguir, primeiro, fritar o ex-candidato Mauro Mendes (PSB) e, segundo, ter tempo de TV para levar a sua mensagem.

Na sua visão, ele acredita que a sua eleição foi apenas fruto do seu conceito e que para chegar ao Palácio Paiaguás precisa apenas de tempo de TV, não necessitando de apoio político/partidário. Fã dos tucanos - votou em Serra para presidente -, o senador ensaia ser cabo eleitoral do senador Aécio Neves (PSDB) a sucessão presidencial.

Por isso, pretend e construir uma ponte com os tucanos para a disputa da Prefeitura de Cuiabá, apoiando a candidatura do deputado Guilherme Maluf. Já Mauro Mendes, Pedro Taques acha que o empresário vai acabar nos braços da Turma da Botina, deixando automaticamente a oposição. Ai, o ditadorzinho pantaneiro iria "reinar" absoluto na oposição. Deus salve Mato Grosso.

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