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Sábado, 18 de maio de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Frutas, cereais e pães integrais são uma boa opção para substituir doces

Para esclarecer mais dúvidas sobre por que as pessoas sentem vontade de comer doces, o ginecologista José Bento participou de uma conversa com o G1 após o Bem Estar desta quarta-feira (8).


Segundo o médico, o açúcar das frutas é suficiente para o corpo, que não sente necessidade de consumir o refinado. Dentre os 60% de carboidratos da dieta, devem-se variar e equilibrar os tipos de alimentos.

Frutas são uma boa dica para substituir os doces. Eventualmente, pode-se comer um bombom ou algo do gênero, que aumenta a serotonina (hormônio responsável pela felicidade e pelo bem-estar), mas no dia a dia o ideal é uma fruta para evitar o sobrepeso e a diabetes.

Em excesso, o doce pode se transformar em vício, pois acostuma o pâncreas a produzir insulina, hormônio que leva o açúcar para dentro das células. Então, o nível de glicose no sangue baixa e o cérebro avisa o organismo para consumir mais.

José Bento recomendou que se cortem os doces aos poucos da alimentação, para não haver abstinência, e que eles sejam trocados por carboidratos complexos, que têm uma absorção mais lenta e são mais saudáveis. Cereais, massas e pães integrais são uma boa opção.

Comer doce dá sede porque o corpo precisa de água para dissolver as moléculas de frutose e sacarose. Ingerir alimentos com açúcar não corta o efeito da bebida alcoólica, destacou o ginecologista. O excesso de álcool faz com que a quantidade de glicose no sangue caia, por isso a pessoa se sente mal e muitas vezes precisa ter a substância injetada na veia.

De acordo com o médico, o consumo de carboidratos deve ser maior pela manhã, após o período em jejum da noite. Adoçante não contém energia e, por isso, não substitui o açúcar nesse sentido. Mas, do ponto de vista calórico, é uma alternativa para quem quer emagrecer.

Quando alguém fica com raiva, triste ou emotivo, quer comer doces para se sentir bem. Mas, em excesso, essa atitude pode causar culpa, disse José Bento.

Algumas mulheres grávidas têm resistência à insulina nesse período, e de 10% a 15% das gestantes desenvolvem diabetes, que geralmente acaba após o parto, mas pode acometer a mulher definitivamente depois de alguns anos.
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