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Sexta-feira, 24 de maio de 2024

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Conselho de Ética tem legitimidade para julgar Jaqueline Roriz, diz relator

O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) afirmou nesta quarta-feira (8), durante leitura do relatório sobre processo de quebra de decoro contra a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), que o Conselho de Ética da Câmara tem legitimidade para julgar as denúncias contra ela.


Jaqueline Roriz é apontada de ligação com o escândalo do mensalão do DEM, suposto esquema de corrupção que teria envolvido integrantes do governo do Distrito Federal, deputados da Câmara Legislativa do DF, membros do Judiciário e empresários.

Um vídeo em que a deputada aparece, ao lado do marido, recebendo dinheiro do delator do esquema, Durval Barbosa, motivou a acusação contra ela no Conselho de Ética. O dinheiro teria sido usado na campanha da deputada à Câmara do DF, em 2006.

Ela também é acusada de ter usado dinheiro do gabinete para pagar o aluguel de um imóvel de propridade do marido. Na defesa apresentada no início de abril, os advogados da deputada alegaram que ela poderia usar o dinheiro para alugar um escritório político, mas que a parlamentar apenas pagava o condomínio da sala. Segundo os advogados, o marido de Jaqueline teria cedido o imóvel sem cobrar aluguel.

A defesa de Jaqueline Roriz alegava que o conselho não tinha poder para julgar casos ocorridos antes da posse dela do mandato. O relator argumentou que as denúncias contra ela não eram conhecidas antes de ela tomar posse e que, por esse motivo, poderiam ser analisadas pelo conselho.

“Fatos políticos desconhecidos do Parlamento são, na verdade, fatos contemporâneos, pois suas repercussões são atuais”, afirmou.
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