Desde a contratação dos Correios para o transporte de material de consumo e permanente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso para as comarcas, em janeiro deste ano, o Departamento de Material e Patrimônio (DMP) do Poder Judiciário Estadual tornou a logística de transporte mais ágil, eficiente e econômica. Além de reduzir em cerca de 25% o custo com o envio de material, a diretora do DMP, Ataníldes de Moraes Sousa, informou que agora pode atender as comarcas de acordo com a ordem de chegada dos pedidos, e não por regiões do Estado, como era a norma do contrato anterior, firmado com uma empresa privada.
Com exceção das comarcas de Cuiabá e Várzea Grande (Entrância Especial), que em virtude da proximidade recebem atendimento diferenciado, as outras 77 comarcas do Estado recebem material de consumo e permanente a cada dois meses. O pedido é feito via Internet, pelo Sistema de Gestão de Controle de Estoque (GC). A partir de então, é gerada uma guia de atendimento. A mercadoria é baixada do estoque, etiquetada, e, a cada semana, um caminhão dos Correios recolhe o material e segue a rota determinada pelo DMP.
Nas comarcas de Cuiabá e Várzea Grande, as entregas são realizadas às segundas-feiras. No Tribunal de Justiça, duas vezes por semana, às segundas e às quintas-feiras. O DMP também atende os prédios onde estão localizados os juizados especiais. No total, são cerca de três mil itens solicitados pelo DMP, só de material de consumo, como papel, caneta, capa de processo, entre outros.
Nesta quarta-feira (8 de junho), um caminhão dos Correios deixou o depósito do DMP levando mercadoria para as comarcas de Alta Floresta, Colíder, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Alto Garças, Poxoréu, Primavera do Leste, Rondonópolis, Barra do Garças, Canarana, Campinápolis, Porto Alegre do Norte, Cáceres, Campo Novo do Parecis, Colniza, Comodoro, Diamantino, Jauru, Poconé, Porto Espiridião e São José do Rio Claro.
O serviço utilizado é o PAC, um serviço de remessa econômica de mercadorias com entrega domiciliar que possui algumas peculiaridades. Um exemplo é que não transporta materiais com mais de 30 quilos. A solução nesses casos, segundo a diretora, é utilizar o caminhão baú do TJMT. Em compensação, além de econômico, o serviço é ágil, já que a mercadoria é entregue ao destinatário em até cinco dias corridos. “Os Correios não precisam obedecer aos pólos porque possuem vários veículos e vários clientes”, informou a diretora.
