A contribuição dos servidores do Estado com o MT Saúde está 30% abaixo do mercado e a intenção do secretário de Estado de Administração, César Zílio, é reduzir as despesas, aumentar o monitoramento e ampliar a participação do funcionalismo para igualar com os demais planos de saúde existentes no país.
Porém, o secretário faz questão de reforçar que apesar da crise no MT Saúde o plano dos servidores será mantido, conforme determinou o governador Silval Barbosa (PMDB).
Para Zílio, as despesas ficaram descontroladas devido à falta de fiscalização nos gastos. Ele conta que em alguns casos de tratamento de alta complexidade foram gastos R$ 200 mil, sem o devido controle do tratamento.
Para tentar resolver o problema, o primeiro passo foi tirar a Conect Med do comando do MT Saúde e repassar para o Hospital Samaritano, que está realizando uma auditoria em todos os gastos de 2011.
O secretário conta que as despesas só foram aumentando ao longo dos anos e atualmente o gasto chega a R$ 10,5 milhões por mês, totalizando R$ 126 milhões ao ano. A meta estipulada pela SAD é de já em 2012 reduzir os custos para R$ 9 milhões/mês.
Outra alteração é reduzir a participação do Estado no custeio do plano. O governo banca 50% do MT Saúde, porém, de acordo com Zílio, a intenção já no próximo ano é diminuir para 35%, caindo para 20% em 2013 e 14% para 2014. Com isso, em 2015 o Estado já não deverá mais ter participação no plano, sendo custeado 100% pelo servidor.
“Precisamos corrigir as distorções para salvar o plano, mas o MT Saúde irá continuar. É um programa que será mantido. Isto é uma determinação do Silval Barbosa”, afirmou Zílio em entrevista ao
Olhar Direto.