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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Crise econômica deve ser discutida com bancada federal, sugere Riva

O Governo do Estado tem que usar a força política junto à bancada federal para buscar ações rápidas, que retirem Mato Grosso da crise econômica que atravessa. A sugestão é do presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), que defende a discussão ampliada sobre as prioridades do estado para ‘salvar’ os municípios, que estão desde março, por exemplo, sem repasses à Saúde.


Ele lembrou que a situação da economia mundial é preocupante, principalmente, para Mato Grosso, que tem a economia movida pela produção primária e se torna frágil diante desse contexto. “É preciso que o Governo do Estado use a força política, convocando a bancada federal para o debate sobre as prioridades do estado”, sugeriu Riva nesta quarta-feira (19), após sessão Plenária.

Diante da crise, todas as áreas foram afetadas, mas a da Saúde e malha viária são as mais atingidas. Algumas cidades como Novo Horizonte do Norte e Juara não recebem, desde o mês de março, os repasses da Saúde firmados com o Governo do Estado. Outra questão se refere ao início do período chuvoso, que pode agravar ainda mais a situação, já que muitas cidades podem ficar isoladas pela falta de construção e recuperação de pontes e asfalto.

Lamentou a falta de apoio aos consórcios intermunicipais à utilização das máquinas na recuperação das estradas. Uma das saídas, segundo Riva, é que o governo busque financiamentos para aplicar em asfalto, da mesma forma que conseguiu para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos - VLT. Já que a malha viária é um dos principais entraves do desenvolvimento do estado. E pediu tratamento diferenciado às cidades de economia exaurida.

Também voltou a criticar a União que tem economia privilegiada por ficar com a maior parte da arrecadação tributária e, mesmo assim, não repassa os recursos pendentes a Mato Grosso. “O Governo Federal deve, mas não paga. Já são mais de R$ 360 milhões nas mãos da União, que fazem muita falta ao estado”. Explicou que as dificuldades não ocorrem por causa dos preparativos à Copa do Mundo e que sem o mundial a situação seria ainda pior, pois é preciso levar em consideração o legado que ficará à população. “A Copa vai gerar divisas para Mato Grosso. É preciso saber que o estado é uno”.
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