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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Emendas devem passar a constar no Orçamento Estadual

Para garantir a efetivação das emendas parlamentares, estipuladas em R$ 1 milhão para cada deputado, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), sugeriu ao Governo do Estado a colocação das emendas no Orçamento Geral do Estado – OGE.


A sugestão, que será tema da reunião do Colégio de Líderes, foi feita durante a reunião mensal do governador Silval Barbosa com os deputados, realizada na manhã desta terça-feira (25). Para Riva, essa será uma forma de evitar atrasos na liberação dos recursos como acontece neste ano. “Essa decisão será tomada no Colégio de Líderes. A posição do Governo é que ele feche o ano pagando as emendas parlamentares”, acrescentou.

Outra questão abordada se refere à garantia do Governo Federal de liberar o pagamento, em três parcelas, dos recursos a que Mato Grosso tem direito oriundos da Lei Khandir e do Fundo de Exportações pendentes. A primeiraparcela será paga no próximo dia 30, e mais duas em 30 de novembro e 30 de dezembro. Deste total, quase R$ 90 milhões serão destinados aos municípios.
 
“Espero que o Governo Federal cumpra esse compromisso, até porque os estados não conseguem ficar inadimplentes com ele [Governo Federal]. Mas o Governo Federal tem sido o maior caloteiro em relação aos estados. Espero que tenha a sensibilidade de pagar os estados porque para Mato Grosso faz muita diferença”, afirmou Riva.

O que também predominoun a reunião foi o caos enfrentado pela Saúde e Segurança Pública. Riva questionou a situação das rodovias e das patrulhas rodoviárias. Lembrou do isolamento de algumas cidades no início do ano devido à intensidade das chuvas e alertou que, pela lentidão na atenção dispensada aos municípios, muitas comunidades poderão ficar novamente isoladas.
 
“Na BR-242 as pontes sobre o Rio do Sangue e Rio dos Patos caíram. Isso vai ser uma rotina a partir de agora com as chuvas e já temos muitas estradas assim”. Sobre o setor de Saúde, o parlamentar disse que é um setor que precisa ser repensado. “A decisão deve ser institucional. A Saúde precisa ter um planejamento para resolver os gargalos existentes”, declarou.

Além disso, ele destacou a necessidade de discutir com cautela a criação da Agência Metropolitana para que o governo não passe pelo mesmo desgaste como foi com a extinta Agecopa. Para ele, é preciso levar em consideração que, a criação da agência vai tirar prerrogativas da Ager. “Estou dizendo que temos que discutir bem, para depois não ter a reclamação de que foi precipitada a decisão”. E concluiu questionando os serviços de concessões, que é o caso da Região Metropolitana que ficaria a cargo da nova instituição. “São discussões necessárias antes da criação”.

Sobre o staff, Riva voltou a garantir que essa é uma prerrogativa exclusiva do governo. Para ele, os partidos deveriam entregar os cargos para que o governo tome a decisão de compor sua estrutura administrativa. Também esclareceu que o PSD nunca pleiteou nenhum cargo, nem na Secretaria Estadual de Educação – Seduc. Apenas aponta a insatisfação com algumas pastas. “Tem que dar a liberdade ao governador de nomear uma equipe que tenha mais o seu perfil”, concluiu.

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