Dezenove empreiteiras responsáveis pelas obras na BR-163 e BR-230, a transamazônica, estão paralisando as obras, por falta de pagamento do Ministério dos Transportes e do Departamento Nacional de Infraestruturas do Transporte (Dnit).

Segundo fontes do Sindicato das Indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso (Sinduscon), há atrasos entre 60 e 90 dias e por conta disso alguns canteiros já estão praticamente paralisados.

Uma missão de empreiteiros e lideranças política articula um encontro em caráter emergência com os ministros dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e do Planejamento Miriam Belchior, no sentido de reivindicar a liberação das verbas federais para ambas as rodovias.

“Do jeito que está não temos condição de tocar a obras. É uma situação grave que merece atenção especial por parte do governo, pois, lamentável, não está havendo zelo”, declarou um empresário do ramo.

As duas rodovias são estratégicas para o país. A BR-163 tem 1.780 quilômetros de estrada e atravessa uma das regiões mais ricas da Amazônia e do Brasil. A rodovia foi aberta nos anos de 1970, mas o trecho de Guarantã do Norte a Santarém ainda está em obra e é um sonho.

A BR-230 irá ligar os municípios de Altamira (km 505) e Medicilândia (km 589), no estado do Pará, considerada a maior da Região Transamazônica, responsável pelo abastecimento dos municípios ribeirinhos. Em 2005, as obras foram paralisadas por questões ambientais e em 2006 foram retomadas.

Mais informações em instantes./Atualizada às 11h50