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Patrimônio da União

Abicalil quer nomear colega acusado de desviar R$ 13 mi

01 Nov 2011 - 17:00

Da Editoria - Marcos Coutinho / Da Redação - Alline Marques

O ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT), com muita discrição, está agindo nos bastidores para emplacar o seu ex-assessor parlamentar Wilmar Schrader, como superintendente de Patrimônio da União em Mato Grosso.


Detalhe: a iniciativa do ex-parlamentar petista bate de frente com o pleito governador Silval Barbosa e da bancada federal que defende a permanência do atual superintendente Milton Jorge Fiorenza, que está há quase 30 anos no cargo.

Outro detalhe: Schrader foi um dos investigados na CPI das ONG’s por um desvio de R$ 13 milhões na Fundação Nacional da Saúde (Funasa). Ele comandava do Instituto Trópicos, na esfera da Funasa. A denúncia foi feita contra ele por jornais nacionais como o Correio Braziliense e Folha de S. Paulo. A indicação dele está nas mãos da ministra de Planejamento, Miriam Belchior.

A SPU tornou-se um dos órgãos mais estratégicos do governo federal em razão de ter sido escolhida para ser a analista dos processos de desapropriações para obras da Copa do Mundo em Cuiabá.
 
Segundo apurou o Olhar Direto, mais de R$ 2 bilhões estarão envolvidos nos processos para alargamentos de avenidas visando a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e para obras de mobilidade como urbana como viadutos e alças.

Em ofício encaminhado para a ministra, o coordenador da bancada de Mato Grosso, deputado Wellington Fagundes (PR), alega que a substituição de Fiorenza seria prejudicial para o estado, em razão de uma descontinuidade dos trabalhos em andamento.

O parlamentar destaca dentre os processo, a doação de área para construção do hospital universitário Júlio Müller, que servirá para a ampliação da faculdade de Medicina, e regularização fundiária em diversos municípios do interior de ocupantes de imóveis de órgãos extintos e, principalmente, em referência aos assuntos que envolvem a Copa do Mundo em especial no que tange o programa de mobilidade urbana.

Wellington informou a minsitra também de que a continuidade de Fiorenza é defendida por unanimidade pela bancada, que já se reuniu com o governador também defensor da permanência do engenheiro.

"A manutenção do Fiorenza tem o apoio a bancada federal e é um nome da escolah d governador. Embora a carta de indicação tenha sido enviada a ministra Miriam Belchior, a troca depende de aprovação. Mas mantemos apoio Pà permanência de fIorenza no cargo", disse Wellington por telefone.

Abicalil não possui sequer o apoio de colegas do partido. O deputado estadual Ademir Brunetto (PT) também encaminhou um email ao ministério assegurando apoio a Fiorenza.

Denúncias

Wilmar Schrader ficou conhecido, em 2008, como Faraó durante a investigação realizada pela CPI das ONG's. De acordo com o relatório, o Instituto Trópicos era coordenado pelo ex-assessor e teria recebido R$ 13 milhões, entre 2001 e 2004, para investir em projetos de saúde indígena em Mato Grosso, mas não prestou contas dos recursos. A verba seria oriunda dos MInistérios da Saúde e do Desenvolvimento Agrário.

A Contraladoria Geral da União chegou a abrir uma tomada de conta especial para investigar problemas em convênios firmados com a ONG coordenada até 2002 pelo assessor responsável pelo escritório político de Abicalil em Cuiabá. De acordo com reportagem do Correio Braziliense, publicada em fevereiro de 2008, o Instituto Trópicos não deu satisfação do que fez com parte do dinheiro recebido.


Mais informações em instantes. Primeira atualização às 17h18/ Segunda atualização às 18h02/Terceira atualização às 17h20 do dia 2/11.
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