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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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MT Saúde pode sofrer intervenção devido a supostas irregularidades

Foto: Reprodução

MT Saúde pode sofrer intervenção devido a supostas irregularidades
O plano de saúde dos servidores públicos estaduais, o MT Saúde, voltou a ser tema de discussão dos deputados estaduais, que na manhã desta quarta-feira (23), demonstraram preocupação com a gerência do plano e o possível desvio de recursos da instituição.


Durante a sessão plenária, o deputado Percival Muniz (PPS) apresentou um requerimento solicitando informações ao presidente do MT Saúde, Gelson Esio Smorcinski, sobre os contratos firmados com as administradoras Saúde Samaritano e Open Saúde.Ele pede também a relação de todos os pagamentos efetivados às referidas empresas, com datas e valores pagos, bem como as medições que os embasam.

Hoje a tarde o Fórum Sindical dos Servidores Estaduais vai à Assembleia Legislativa e ao Ministério Público pedir a intervenção no órgão. Nos últimos tempos paira o temor de extinção do MT Saúde sobre os conveniados, em virtude de o governo do Estado ter decidido anular o processo licitatório e o contrato com a empresa Connectmed – CRC, Consultoria, Administração e Tecnologia em Saúde, que administrava o plano.

Os conveniados têm reclamado de dificuldades de antedimento em hospitais particulares, depois que pelo menos um terço dos médicos que atendia pelo plano pediu descredenciamento. Para tranqüilizar os usuários, o governo anunciou que os percalços teriam sido motivados pela troca da administradora do MT Saúde. Porém, passado o período de transição, surgiram novas denúncias de irregularidades nos cadastros das empresas Saúde Samaritano e Open Saúde, contratadas para  administrar o plano.

Criado em 2003 para oferecer assistência médica, laboratorial e hospitalar aos funcionários públicos estaduais, o MT Saúde atende cerca de 54 mil usuários. Em julho deste ano o Tribunal de Contas do Estado apontou várias irregularidades na gestão do MT - Saúde, entre elas o pagamento de multas por atrasos nas contas de energia, telefone e até do INSS e do Pasep dos funcionários.

Desde então o plano enfrenta uma série de problemas, que vão desde a mudança na presidência do Instituto, passando pela troca da empresa gestora e mais recentemente com o corte de cerca de 800 médicos e hospitais conveniados.
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