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Domingo, 28 de abril de 2024

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Gestão plena

VG perde R$ 18 milhões na saúde por negligência, denuncia prefeito

Foto: Renê Dióz/OD

O prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli

O prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli

Várzea Grande deixou de receber, só em 2011, cerca de R$ 18 milhões, referentes a investimentos federais destinados ao setor de saúde do município, por negligência de ex-gestores da pasta, denunciou o prefeito Tião da Zaeli (PSD), logo após solenidade de entrega de 500 casas, ocorrida na manhã de hoje.


A administração municipal tem deixado de receber repasses federais, acusa o prefeito, durante seguidos mandatos, porque até hoje não tentou obter, junto ao Ministério da Saúde, o status de município com gestão plena do sistema de saúde.

Zaeli anunciou que está tentando conseguir a gestão plena para Várzea Grande até março do próximo ano. Uma empresa de consultoria foi contratada para auxiliar o município no trâmite burocrático junto ao governo federal.

A gestão plena na saúde é necessária para que o município receba recursos federais para incrementar os investimentos no sistema, desde a atenção básica até os mais complexos procedimentos.

Para figurar como município que detém gestão plena no Ministério da Saúde, Várzea Grande precisa realizar uma série de levantamentos, relatórios e cadastros junto à população que utiliza regularmente os serviços de saúde. Nada vinha sendo feito, garante Zaeli.

"Só por conta da falta desses procedimentos burocráticos, Várzea Grande tem deixado de receber os recursos", enfatiza o chefe do executivo varzeagrandense.

“O Murilo Domingos, por exemplo, nunca atentou para este fato”, emenda o prefeito Zaeli, alfinetando o ex-prefeito de Várzea Grande, cujo mandato foi cassado pela Câmara no mês passado e de quem era vice.

Pronto-socorro

A expectativa de Zaeli é que a gestão da saúde em Várzea Grande ganhe um incremento no sentido administrativo. É assim que ele justificou a extinção da Fundação de Saúde de Várzea Grande (FUSVAG), que administrava o pronto-socorro municipal sem a autonomia da Prefeitura, e a escolha do auditor do Tribunal de Contas, Marcos José, para a Secretaria  de Saúde.

Além de auxiliar na busca pela gestão plena no sistema junto ao Ministério da Saúde, Zaeli atribuiu ao novo secretário a tarefa de buscar a legalidade dentro da pasta, cuja ”formalística estava deixando a desejar".

Sobre a necessidade de participação do Estado na gestão do pronto-socorro, cuja estadualização foi negada por ele no final de novembro, Zaeli desconversou dizendo que o Estado já participa efetivamente na gestão contribuindo com R$ 1,2 milhão por mês.

O prefeito completou anunciando a conclusão da reforma de três salas de cirurgia do pronto-socorro e o recebimento de equipamentos novos, fora o anúncio de duas policlínicas 24 horas na cidade.

Primeira atualização às 13h24

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