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Domingo, 05 de maio de 2024

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Nova perda

STF liquida chances de Murilo Domingos voltar à prefeitura de VG

O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o Agravo Regimental interposto pela defesa do prefeito Murilo Domingos, afastado da prefeitura de Várzea Grande, e complicou ainda mais a situação do republicano. A decisão foi proferida pelo ministro Joaquim Barbosa, nesta quinta-feira (22). Com esta decisão, Murilo Domingos não poderá mais voltar à Prefeitura de Várzea Grande.


Em certo trecho de sua decisão, disponível no site do STF, Barbosa afirma que Murilo deve manter-se afastado “uma vez que, se fosse mantido no exercício do cargo de prefeito municipal, sua presença poderia comprometer o saneamento das irregularidades comprovadas na ação de improbidade”.

Murilo está afastado do cargo desde o dia 27 de julho deste ano. Ele teve seu mandato extinto pela Câmara de Vereadores de Várzea Grande. A briga judicial envolvendo o comando da Prefeitura de Várzea Grande começou em março deste ano, quando os parlamentares pediram o afastamento de Murilo Domingos e do seu vice, Tião da Zaeli (PSD), devido às irregularidades apontadas pelo relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Na época, o vereador João Madureira, que presidia a Câmara, assumiu o cargo, fazendo várias denúncias contra a administração de Murilo, dentre elas, a existência de funcionários fantasmas,e realizou uma demissão em massa. Ele também acusou o prefeito de pagar R$ 9 mil à uma faxineira. Na sequência, Zaeli entrou na justiça e conseguiu o cargo de volta, mas não durou nem 24 horas, já que Murilo conseguiu retomar o posto de prefeito.

Só que Murillo também não durou muito, pois acabou sendo afastado em uma ação de improbidade administrativa e em seguida foi cassado pelos parlamentares. Mesmo contando com o apoio de uma bancada forte do Partido Republicano (PR) na Câmara, Murilo, que é presidente do diretório municipal deste partido, não conseguiu convencer seus colegas e, desde então, enfrenta forte desgaste político.

Após muitas idas e vindas, Murilo foi definitivamente cassado do cargo e agora recorre à Justiça para tentar reavê-lo. Dentre os problemas que enfrenta, o prefeito também teve as contas reprovadas pelo TCE, o que complica ainda mais a sua situação.

Ainda que a Câmara acate a defesa de Murilo, é pouco provável que ele retorne ao cargo de prefeito, já que também responde a outras ações de improbidade, algumas relacionadas ao primeiro mandato e outras no âmbito da Justiça Eleitoral.
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