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Domingo, 05 de maio de 2024

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Língua solta

Erro de Eder é falar muito, afirma presidente do partido

Erro de Eder é falar muito, afirma presidente do partido
“O grande erro do Eder é falar demais”. A frase é de Wellington Fagundes, presidente regional do PR, mesmo partido do secretário extraordinário da Copa do Mundo de 2014, ao ser questionado sobre a atuação de Moraes neste ano, que migrou da Casa Civil para a Agência Executora de Projetos da Copa do Mundo de 2014 (Agecopa) e que assumiu a Secretaria da Copa (Secopa) com a extinção da autarquia.


Fagundes justificou sua frase afirmando que Moraes fala muito e acaba dando publicidade a questões técnicas e estratégicas do governo, o que pode causar embaraços. “Seria como querer abrir os dados da Abin (Agência Brasileira de Inteligência)”, justificou.

Neste ano, Eder protagonizou uma série de polêmicas. Primeiro deixou a Casa Civil para assumir a presidência da Agecopa, num momento conturbado da autarquia e de embates sucessivos com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), que defendia o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

A mudança gerou descontentamento em segmentos do PR, que acreditavam que a legenda estava perdendo um cargo fundamental, a principal secretaria do governo. Isto porque, para assumir a autarquia, Moraes teve de se desfilar do PR.

Já na Agecopa, o presidente acabou brigando com o diretor de infraestrutura, Carlos Brito. A rixa cresceu tanto que acabou implodindo a autarquia criada ainda no governo Blairo Maggi (PR). Um dos focos da desavença era o modal de transporte escolhido para a capital. Brito defendia o Bus Rapid Transit (BRT) e Moraes o VLT.

O secretário levou a melhor e conseguiu que Brito fosse demitido pelo governador Silval Barbosa (PMDB) e ainda garantiu que a autarquia fosse transformada numa secretaria extraordinária, o que deu mais autonomia para a pasta.

Eder também enfrentou crises com o cancelamento do contrato com o teleférico instalado em Chapada dos Guimarães, além da polêmica aquisição de 10 Land Rover a um custo de R$ 14 milhões, veículos que seriam utilizados para o monitoramento da fronteira com a Bolívia, e ainda atrasos no pagamento de trabalhadores da Arena Pantanal, o que quase gerou a paralisação da obra. No campo político, o secretário ainda protagonizou um bate-boca com os vereadores. A briga ficou polarizada entre os parlamentares Edivá Alves (PSD) e Júlio Pinheiro (PTB).

Com a imagem arranhada, Moraes chegou a ouvir uma sonora vaia durante um jogo da seleção brasileira de vôlei em Cuiabá, e agora optou por ficar de boca fechada. Após tantas discussões, o secretário já adiantou que não irá mais se manifestar e prefere mostrar as ações com trabalho. Além disso, Eder ganhou apoio da bancada republicana na Assembleia Legislativa, liderada por Sérgio Ricardo, e tem ganhado respaldo político.
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