Pelo segundo mês consecutivo, os vereadores da capital receberam a polêmica verba indenizatória aumentada em 87%. O aumento e a maneira como foi aprovado está sendo questionado na justiça pelo vereador Lúdio Cabral (PT), com pedido de liminar para devolução do dinheiro, mas por conta do recesso judiciário, a ação só deve ser julgada no ano que vem.

A ação tramita na 5° Vara de Fazenda Pública de Cuiabá, cujo titular é o juiz Roberto Teixeira Seror, que saiu de férias sem julgar o pedido de liminar. A questão causou um mal estar na Casa e gerou uma troca de acusações entre o vereador Lúdio Cabral (PT), e o presidente da Câmara, Júlio Pinheiro (PTB).

De um lado o petista acusa a mesa diretora da Câmara de ter depositado a verba indenizatória aumentada em 87% na conta dos parlamentares antes mesmo da publicação da lei na Gazeta Municipal. De outro, Pinheiro afirma que partira do próprio Lúdio a proposta de reajuste de tal verba.

A ação judicial movida por Lúdio, além de pedir que seja barrado o reajuste de R$ 8 mil para R$ 15 mil, ele pede que os vereadores devolvam o dinheiro já recebido.