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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Balaio Crítico

Articulista lembra crateras nas estradas durante governo PSDB

O articulista do Olhar Direto Antônio Rodrigues de Lemos Augusto, que assina a coluna Balaio Crítico, lembra no texto abaixo as condições das estradas federais durante o governo FHC

O articulista do Olhar Direto Antônio Rodrigues de Lemos Augusto, que assina a coluna Balaio Crítico, lembra no texto abaixo as condições das estradas federais durante o governo FHC. Segundo ele, eram tantas crateras que não se chegava nem na quarta marcha.


Leia o artigo a seguir.

Lembrando as crateras nas estradas tucanas

Nesta virada do ano, fiz uma viagem de carro cortando o país de oeste a leste e de leste a oeste, cerca de 5 mil quilômetros de asfalto, passando por Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. Uma constatação é importante: as rodovias federais, com todos os problemas que ainda têm, estão em muito melhores condições hoje do que há dez anos, quando Fernando Henrique Cardoso deixou o poder.

Sim, não há comparação entre como eram as rodovias federais no governo do PSDB com o que são hoje. Lembro-me demorando quatro vezes mais o tempo de viagem entre Rondonópolis e Alto Araguaia, em uma BR 364 totalmente esfacelada, esburacada, repleta de crateras, onde não se conseguia colocar a quarta marcha no carro. Chegar a 60 km/h já se tornava uma aventura. Era o governo de Fernando Henrique Cardoso...

Lembro-me sob o sol quente, viajando pela BR-158, entre Piranhas e Barra do Garças, com filho pequeno, em uma estrada criminosa, andando a 30 ou 40 km/h, porque era impossível fazer mais, diante de tantas crateras pela frente. Era o governo de Fernando Henrique Cardoso...

Lembro-me na BR-070, entre Barra do Garças e Primavera do Leste, anos 90... Triste lembrança, lembrança de buracos e mais buracos e mais buracos do governo tucano de Fernando Henrique Cardoso.

Lembro-me entre Mineiros e Jataí e, depois, entre Jataí e São Simão, na divisa de Goiás com Minas Gerais, em rodovias federais péssimas, ultrajantes, violentadas pelo descaso do governo de Fernando Henrique Cardoso.

Lembro-me na região de Ituiutaba, Minas, caindo em buracos plantados pelo governo de Fernando Henrique Cardoso.

Lembro-me na BR-163, entre Campo Grande e Rondonópolis, em trechos convidativos a acidentes pelos buracos ali presentes, buracos do governo Fernando Henrique Cardoso.

Lembro-me na BR-262, entre Três Lagoas e Campo Grande, com mais de 300 km de buracos interligados pela falta de ação do governo Fernando Henrique Cardoso.

Passei por essas rodovias agora e, se não estão 100%, pelo menos a viagem foi tranquila, em ritmo normal.

Não estou aqui dizendo que as rodovias brasileiras agora estão ótimas. De forma alguma. Melhoras são necessárias. Mas é importante termos em mente como elas eram no período do governo do PSDB.

Também não estou aqui dizendo que o governo de Fernando Henrique Cardoso era pior ou melhor que os governos petistas. Mas, no quesito infra-estrutura rodoviária, não há a mínima chance de comparação: o tucanato perde de goleada.

E é por constatações assim, em setores que atingem diretamente a população, que percebo o porquê do PSDB ter ficado tão distante do poder após o Governo Lula.

Antônio Rodrigues de Lemos Augusto, jornalista e advogado em Cuiabá-MT

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