Depois de uma análise minuciosa nas contas das secretarias de Estado de Administração (SAD), Fazenda (Sefaz) e Planejamento (Seplan), a equipe econômica estadual definiu como meta para o governo do Estado reduzir ao menos 20% dos gastos.

Durante a semana passada o governador Silval Barbosa (PMDB) havia determinado austeridade no controle dos gastos, mas ainda não havia definido o ‘tamanho’ do arrocho.

A redução, segundo o secretário de Administração, César Zílio, será feita em todas as despesas do Estado, desde serviços essenciais como telefone, energia, água e combustível, como também das não essenciais como passagens aéreas, diárias, coffee-breaks, eventos e reformas em geral.

Para dar conta de cumprir a meta de cortes estipulada, as despesas ficarão limitadas ao efetivo aporte de caixa. O teto do gasto é o orçamento, porém, se arrecadar menos que o previsto, o teto será o efetivamente arrecadado. Além disso, a Sefaz também só deve liberar recurso com contrapartida financeira em caixa.

Nos próximos dias Silval deve se reunir com representantes dos poderes Legislativo e Judiciário para propor a redução de gastos também nesses órgãos.