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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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em 2012

Servidores federais em MT gastam R$ 276 mil em cartões corporativos

Os valores gastos com cartões corporativos por servidores federais em Mato Grosso tiveram uma redução de 46% em 2011 em relação a 2010, baixando de R$ 516,224 mil para R$ 276,805 mil.

Os valores gastos com cartões corporativos por servidores federais em Mato Grosso tiveram uma redução de 46% em 2011 em relação a 2010, baixando de R$ 516,224 mil para R$ 276,805 mil. O número de beneficiados com o uso desse tipo de cartão foi reduzido de 187 servidores para 138 funcionários públicos no Estado. Geralmente os beneficiários são trabalhadores em cargos de chefia.


No Brasil, o governo Dilma Rousseff reduziu a gastança em 43%. Foram R$ 45,619 milhões no ano passado, enquanto que em 2010, o montante atingiu R$ 80,079 milhões, a maior soma da série histórica desde 2002.

A média dos gastos dos servidores federais de Mato Grosso era de R$ 2,7 mil em 2010 e passou para R$ 2.005 no ano passado. Conforme as informações do portal da Transparência do governo federal, a maioria das informações do uso dos cartões corporativos é sigilosa. Extratos analisados pelo Olhar Direto revelam que, em sua maioria, os servidores federais de Mato Grosso utilizaram o cartão corporativo para abastecimento de veículos, aquisição de materiais de expediente em papelaria, chaveiros, compras de produtos de informática, refrigeração, equipamentos eletrônicos, supermercados e até para compra de livros.

Em alguns casos foram realizados saques, contudo, o portal Transparência não informa de que forma o dinheiro público sacado em caixas eletrônicos foi utilizado pelos servidores.

Os cartões corporativos foram instituídos pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) em 2001 para dar mais agilidade aos processos de prestação de contas, por serem mais confiáveis na transparência dos gastos do que as notas fiscais.

Em 2008 veio à tona o escândalo do uso indevido dos cartões corporativos por ministros e servidores públicos. O cartão, que era para agilizar a compra de suprimentos nos ministérios, foi usado para aquisição de passagens aéreas, pagamento de diárias, compra de produtos contrabandeados em camelôs, dentre outras irregularidades.
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