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Domingo, 28 de abril de 2024

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Maluf precisará conquistar o voto e o dinheiro dos sírio-libaneses

Foto: Reprodução

Maluf precisará conquistar o voto e o dinheiro dos sírio-libaneses
O rol de pretensos candidatos a candidato a prefeitura de Cuiabá não estaria completo sem o nome do deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB). Embora seja menos citado, alguns analistas políticos o dão como um dos principais políticos que deve disputar a condição de candidato à eleição de outubro próximo.


É oportuno mencionar, como analisam os comentaristas políticos que se referem a ele, que entre os virtuais candidatos ao cargo, Maluf é o único que cumpre mandato eletivo, condição considerada positiva porque convive diariamente com as principais forças políticas atuantes no Estado, com influência considerável no resultado de qualquer pleito eleitoral, principalmente como este de prefeito da Capital.

Junto a esse raciocínio, é natural que se analise que Maluf não tem nada a perder ao entrar numa campanha agora, que muitos consideram o início da campanha eleitoral de 2014, quando, teoricamente, o deputado já teria meio caminho andado na sua campanha à reeleição na Assembleia Legislativa.

Um dos trunfos que Maluf guarda na manga da camisa, como fazem alguns jogadores de pôquer, é a sua condição de remanescente mais importante dos quadros do PSDB. Como se sabe, este partido foi cabeça de chapa no pleito de 2008, quando Wilson Santos (PSDB) e Chico Galindo (PTB) foram eleitos prefeito e vice de Cuiabá, e a hipótese de que seja repetida tal coligação não é nenhum absurdo.

Caso prevaleça a recusa do prefeito Chico Galindo de se lançar à reeleição, Maluf é apontado como cabeça de chapa em uma eventual coligação com o PTB, que lançaria a primeira dama Norma Sueli a vice-prefeita. É a forma de Galindo manter parte do poder, mas ainda resta saber se os quadros petebistas se conformariam em abdicar da chance real de reeleger Galindo para apostar suas fichas na figura da primeira dama como candidata apenas a vice.

Guilherme Maluf é novo na política. Foi vereador, deputado estadual e chegou a ocupar, por um pequeno período, a secretaria municipal de Saúde, sem que tivesse tido uma atuação de destaque no Executivo. A bem da verdade, Maluf também não se destacou no Legislativo. Mas isso não o impede de tentar conquistar a cadeira mais importante do Alencastro. Afinal, em eleição e garimpo o resultado só fica visível depois da apuração.

Há que se lembrar também que Maluf integra a colônia sírio-libanesa em Cuiabá e no Estado, um contingente que embora seja considerável, tem sua importância destacada muito mais por ser visto como potencial financiador de uma campanha política, do que pelo número de votos que representa no universo do eleitorado cuiabano.

O papel nada fácil que Maluf tem pela frente será convencer a maioria absoluta dos integrantes desta colônia a votar em seu nome e a contribuir financeiramente com a sua campanha. E o Brasil inteiro sabe que este segmento do eleitorado demonstra vocação muito mais acentuada para ganhar do que para gastar dinheiro – ainda mais quando esse gasto não tem um retorno garantido.

Mas isso, é claro, é tarefa para depois que ele se articular para ser escolhido candidato.
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