O jornal Folha de São Paulo repercute nesta quarta-feira (1/2) denúncia feira pelo Olhar Direto e já reproduzida pelos principais veículos do país de que o deputado federal Pedro Henry (PP) acumulou de forma indevida dois cargos públicos, o de parlamemtar federal e de secretário estadual de saúde.

A reportagem do jornal paulista informa que Pedro Henry foi exonerado do cargo pelo governador Silval Barbosa (PMDB) na última segunda-feira (30) depois de o Olhar Direto ter revelado que Henry assinou, pelo menos, quatro atos oficiais como secretário de saúde sem ter apresentado pedido de afastamento junto à mesa diretora da Câmara.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Federal ainda não tem conhecimento da irregularidade cometida pelo deputado. No entanto, segundo fontes ouvidas pela reportagem do OD, parlamentares estudam a possibilidade de ingresso, nesta quinta-feira (2/1) - dia que marca o retorno das atividades legislativas no Congresso Nacional - com representação contra o deputado no Conselho de Ética da Casa por quebra de decoro parlamentar.

O deputado progressista foi empossado secretário de saúde no dia 16 de janeiro, mas alega que não tomou posse e que, por isso, não havia assumido sua condição na SES. O caso ganhou repercussão nacional depois da denúncia feita pelo Olhar Direto.

O assunto ganhou as páginas dos principais jornais e revistas do país.
Segundo a assessoria de comunicação do governo, a exoneração decorreu do acúmulo de cargos e também do afastamento de Pedro Henry para tratamento de saúde em São Paulo, no Hospital Sírio-Libanês.

Réu no processo sobre o mensalão e investigado sob suspeita de envolvimento na máfia dos sanguessugas, esquema que desviava verbas federais para a compra de ambulâncias e equipamentos hospitalares.

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