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Sábado, 04 de maio de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Vigilância Sanitária interdita clínica onde modelo diz ter sido deformada

A Vigilância Sanitária do estado determinou, nesta quinta-feira (7), a interdição cautelar da clínica Prosilha Clínica Médica Infantil, na Ilha do Governador, no subúrbio do Rio.


A empresa é acusada de funcionar clandestinamente e está sob a suspeita de realizar cirurgias que teriam deixado pacientes com deformações no corpo.

Uma das denunciantes é a modelo de eventos Adiléia de Alencar, 31 anos, que se diz vítima de uma cirurgia malsucedida para retirar gordura na barriga - uma hidrolipo ou lipo light, como o procedimento é conhecido no mercado.

Pela manhã, técnicos das vigilâncias sanitárias do município e do estado estiveram na Ilha do Governador e encontraram a unidade fechada e o portão trancado com cadeado. Como também não havia no local nenhum funcionário, os técnicos não puderam entrar para inspecionar as instalações.

Eles também estiveram na Clínica Médica e Estética Beleza Pura , na Barra da Tijuca, Zona Oeste, onde Adiléia disse que teria feito o pagamento antes de ser encaminhada para fazer a lipoaspiração na Prosilha.

Interdição suspende atividades

Com a interdição cautelar, a clínica não poderá realizar qualquer atividade. De acordo com a determinação, os donos do estabelecimento, que, pelo que foi constatado pela fiscalização teria licença de funcionamento apenas para serviço ambulatório pediátrico, serão intimados a comparecer à sede da Vigilância Sanitária, no Centro do Rio, para dar explicações.

A superintendente de Vigilância Sanitária, Natália Dias da Costa, explicou que a clínica Prosilha foi alvo de inspeções de rotina anteriormente e, na época das visitas dos técnicos, não foi encontrado no local nada que indicasse que ali eram realizadas cirurgias estéticas.

Natália garante que o órgão realiza inspeções periódicas em unidades hospitalares de todo o estado, além de fiscalizar unidades alvos de denúncias, desde que receba formalmente essas queixas.

Modelo deu queixa de lesões corporais

Segundo a modelo de eventos Adiléia, depois de ser submetida à cirurgia, em março deste ano, ela passou a sofrer com inflamações, infecção urinária e queimaduras que a deixaram com a barriga deformada.

“Saí da clínica sangrando muito. Fui para casa e liguei para a médica que fez a cirurgia, mas ela disse que isso era normal. Precisei colocar cinco toalhas embaixo da barriga na hora de dormir para não sujar tudo”, contou. “Procurei um outro médico que me passou antibióticos, antiinflamatórios, senão minha pele teria sido necrosada”.

Adiléia, que tomou conhecimento da clínica através de propaganda em ônibus, afirmou que gastou quase R$ 4 mil para fazer o tratamento. A modelo deu queixa de lesão corporal na 16ª DP (Barra).
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