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Sábado, 27 de abril de 2024

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Sabatina na AL

Indicado por Silval para diretoria da Ager é réu em processo da Hygeia

Indicado pelo governador Silval Barbosa (PMDB) para ocupar uma das cadeiras vagas na diretoria da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager), o advogado Jossy Soares Santos da Silva deverá explicar, durante sabatina na Assembléia Legislativa (AL) marcada para a próxima quarta-feira (15), a inclusão de seu nome como réu no processo resultante da operação Hygeia, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em abril de 2010.


Entre 2004 e 2005, Jossy foi coordenador da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão que estaria envolvido, ao lado de prefeituras e organizações não-governamentais, no esquema de corrupção investigado pela PF e pelo Ministério Público Federal (MPF).

Responsável por atender a saúde da população indígena, a Funasa teria celebrado contratos irregulares e sem licitação com a empresa Intertours, segundo a investigação federal. A suposta quadrilha teria desviado cerca de R$ 51 milhões dos cofres públicos. Mas Jossy se diz tranqüilo para encarar a sabatina no próximo dia 15.

“Foi um excesso de zelo do MPF e um equívoco da PF numa época em que ela fazia muita pirotecnia. Eu não fui indiciado nem preso na operação Hygeia”, falou o advogado, por telefone, à reportagem do Olhar Direto nesta sexta-feira (10).

Segundo Jossy, de fato houve contrato de emergência fechado com a empresa mencionada na investigação do MPF, mas firmado apenas para atender ao próprio procurador Mário Lúcio Avelar, que, durante uma audiência pública tratando de saúde indígena na AL, cobrou providências para o atendimento dos xavantes – que estavam sem viatura para o transporte em caso de necessidade de atenção especial. Há uma ata da AL com tal registro, frisa Jossy, que também assegura deter documentos para comprovar cada palavra.

O próprio Avelar, conta Jossy, teria reconhecido que a inclusão de seu nome como denunciado do MPF porque a Controladoria-Geral da União (CGU), que não estava a par da situação, entrou na operação Hygeia, desconsiderando o fato, por exemplo, de que suas contas de gestão em 2005 à frente da Funasa foram até aprovadas.

À reportagem, Jossy se disse satisfeito por ter, mais uma vez, a oportunidade de se explicar sobre o relacionamento de seu nome com a operação Hygeia. O processo de corrente da operação, ele informa, está parado na Justiça Federal, mas uma idéia para garantir maior celeridade é pedir o desmembramento. “Estou no processo com pessoas [réu] que nunca vi na vida”, declarou.

Leia:

Postulantes a diretorias da Ager serão sabatinados na AL dia 15


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