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Domingo, 28 de abril de 2024

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análise

Para ser candidato em Cuiabá, Ludio terá de neutralizar o "fogo amigo"

Imagine um político jovem, com razoável experiência no legislativo municipal e cheio de ideias a respeito do que fazer para melhorar as condições de vida da população de sua cidade. Acrescente a isso o tempero de sua filiação a uma importante agremiação partidária, que ora ocupa a presidência da República e os governos de importantes estados brasileiros, e você terá um potencial candidato a prefeito.


Este é o caso do vereador Ludio Cabral, um médico ainda jovem, que cumpre seu segundo mandato na Câmara Municipal de Cuiabá, e cujo principal diferencial de seus colegas vereadores é ser uma das únicas vozes de oposição à administração de Chico Galindo.

É certo que ele demonstra algumas vantagens quando comparado à meia dúzia de candidatos a candidato a prefeitura de Cuiabá dos quais mais se fala ultimamente quando o assunto são as candidaturas para as eleições de outubro próximo. É igualmente certo, contudo, que desse grupo mais comentado, Ludio é o que enfrenta maiores resistências dentro do seu próprio partido – o PT.

Talvez seja esta a razão pela qual ele deixa claro que quer ser o candidato petista, que joga todas suas fichas neste objetivo, mas que luta contra forças muito superiores às suas para viabilizar seu nome dentro do partido. Nas entrelinhas, essa situação fica evidente, mormente quando são lembradas situações semelhantes ocorridas em pleitos passados.

Não podia ser diferente quando se recorda o histórico de dissensões internas no partido de Lula, que atingiu o clímax nas eleições passadas, sendo a dificuldade de superar divergências a principal responsável por deixar sem mandato dois de seus principais expoentes em Mato Grosso: a ex-senadora Seris Marli e o ex-deputado federal Carlos Abicalil.

Ora, o vereador sabe que esse episódio deixou um legado negativo para a agremiação petista, herança esta que ainda reverbera por todo o estado, quase sempre com conseqüências muito negativas para os filiados ao Partido dos Trabalhadores. Ele é consciente que, sua pretensa candidatura, corre o risco de ser patrolada pelos dois principais derrotados do PT nas eleições passadas, ávidos por voltarem ao poder. 

Pense em alguém que insiste em ser candidato a prefeito de Cuiabá, mas enfrenta dificuldades de toda monta, inclusive a possibilidade de ver seu partido apoiar o candidato do governador do Estado, por força de coligações passadas, e você terá o perfil do vereador Ludio Cabral. 
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