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Sábado, 04 de maio de 2024

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INTERLOCUÇÃO FEDERAL

Maggi admite usar liderança para suprir falta de Luiz Antônio Pagot

A ascensão de Blairo Maggi como novo líder do Partido da República (PR) no Senado não dá ao senador a prerrogativa de apenas usar a tribuna para defender posições do partido, nem somente participar de reuniões de líderes para escolha da pauta ou meramente indicar o nome do novo titular no Ministério dos Transportes, cargo que esteve em poder do partido desde a Era Lula.


Ao tornar-se um interlocutor direto entre os interesses do PR junto ao governo federal, o senador ambiciona aproveitar esta aproximação para resgatar investimentos federais que Mato Grosso deixou de receber desde a saída, em julho de 2011, de Luiz Antônio Pagot do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), até então o matogrossense de maior destaque no governo Dilma.

Em entrevista exclusiva ao Olhar Direto Maggi admite que um dos papéis que deve desempenhar como líder do PR e como senador eleito por Mato Grosso é recuperar o tempo perdido e recolocar o Estado nos trilhos do desenvolvimento.

"A tendência é esta mesmo. Mato Grosso deixou de receber alguns investimentos importantes em infraestrutura, em estradas, em ferrovias principalmente. Muitas obras pararam e faltou uma interlocução política em nosso favor. Nosso trabalho é para que seja restabelecido o patamar de investimentos de antes. A saída de Pagot foi uma lástima para Mato Grosso. Na realidade, a liderança do PR pode resultar neste ponto de interlocução que o Estado perdeu com o governo federal", revela Maggi.

A preocupação do senador em resgatar o tempo perdido é pertinente, tendo em vista os benefícios à infraestrutura de transportes em Mato Grosso nos tempos em que Luiz Antônio Pagot esteve à frente do Dnit, fato reconhecido até mesmo por adversários políticos.

O exemplo de dificuldade após sua saída ficou evidente quando houve paralisação nas obras na BR-163, no trecho Cuiabá-Santarém, em que as empreiteiras, sem receber os repasses do governo federal, começaram a demitir funcionários e a provocar imensas dificuldades nos municípios situados ao longo da via.

Também deve ser lembrada a duplicação da 163/374 (Cuiabá/Rondonópolis), que atingiu ritmo de execução considerado animador frente aos inúmeros acidentes de trânsito que ocorrem no local. Há de se ter em vista ainda que a presença de Pagot no Dnit poderia ter evitado a interrupção nas obras da BR-242, além da atenção dada à malha ferroviária e a projetos importantes como a travessia urbana de Cuiabá e Várzea Grande, obra que esteve na iminência de ficar só no papel.
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