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Ser ou não ser ministro dos Transportes ? É desafio de Maggi

Lideranças do Partido da República (PR), ainda que discretamente, trabalham nos bastidores para que o senador Blairro Maggi (PR) aceite a generosa oferta feita pela presidente Dilma Rousseff (PT) e assuma o Ministério dos Transportes...

23 Fev 2012 - 11:00

De Brasília - Vinícius Tavares/Da Editoria - Marcos Coutinho

Foto: Reprodução

Ser ou não ser ministro dos Transportes ? É desafio de Maggi
Lideranças do Partido da República (PR), ainda que discretamente, trabalham nos bastidores para que o senador Blairro Maggi (PR) aceite a generosa oferta feita pela presidente Dilma Rousseff (PT) e assuma o Ministério dos Transportes, cargo que tem imenso valor como moeda de troca (e que moeda!?) pelo apoio republicano em votações no Congresso Nacional.


Até mesmo consultas feitas informalmente pela cúpula do PR junto aos órgãos de controle externo atestam que Maggi não possui nenhum impeditivo legal para assumir a pasta. Contudo, em princípio, o congressista mato-grossense descarta tal hipótese, embora saida do sonho acalentado por seus pares no Congresso Nacional e em nível partidário.

A preocupação do senador, já externada e utilizada por ele como pretexto para negar o convite, leva em consideração o fato de a Amaggi, a sua poderosa empresa familiar, ter firmado recentemente novos negócios com o governo federal por meio do Fundo de Marinha Mercante, negócios estes que, na avaliação do republicano, poderiam colocá-lo sob suspeita caso aceitasse o cargo. Ou ser mero impeditivo jurídico.

Mato Grosso aguarda com ansiedade uma decisão de Maggi. Até mesmo a rica fauna que reina absoluta nos rincões do Manso, onde Maggi possui propriedade, sabe que este período de retiro de carnaval veio a calhar para que o senador pudesse analisar com calma esta situação.

Blairo Maggi sabe como poucos que a demanda por infraesrutura que Luiz Antônio Pagot criou quando estava na superintendência do Dnit é inigualável. Com Pagot à frente do órgão, os investimentos em infraestrutura alcançaram R$ 1,2 bilhão por mês. Hoje, o desembolso com o setor seria de R$ 200 milhões mensais.

De fato, a demanda atual está represadíssima. Hoje, segundo superindentes do Dnit, não há recursos com a abundância de meses atrás, quando Pagot dava as cartas no órgão federal e colocava Mato Grosso como prioridade.

Maggi espera fazer um trabalho de aproximação entre o governo federal e os interesses de Mato Grosso. E ele espera que possa fazê-lo na condição de líder do PR no Senado, embora se saiba que um ministro, especialmente da área de Transportes, pode fazer muito mais com uma caneta, ainda mais se for da confiança da presidente da república. Ser ou não ser ministro? Este o desafio do momento.

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