O Rio de Janeiro será palco da próxima Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20, que acontecerá em junho deste ano e para isso a Capital fluminense concentra esforços nos preparativos para o evento.
Nessa sexta-feira (02.03), uma comitiva de senadores que integram a Comissão de Relações Exteriores (CRE) vai à cidade realizar a segunda visita de inspeção nos lugares onde ocorrerá a Conferência.
A Rio + 20 acontecerá de 20 a 22 de junho, ou seja, 20 anos depois da primeira cúpula histórica de Rio de Janeiro, em 1992, e 10 anos depois do encontro de Johanesburgo (2002).
Os parlamentares irão iniciar a visita no Riocentro, local principal da Conferência. Posteriormente, os senadores fiscalizam o Parque dos Atletas, onde serão realizadas atividades dos governos estrangeiros e Ministérios do Governo Federal. Por fim, estarão na Arena da Barra, espaço que comportará as atividades dos estados e as exposições de grupos delegados.
Acompanham a visita o Secretário Nacional da Comissão da Rio+20, embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado e Secretário-Executivo da Rio+20, ministro Laudemar Gonçalves, responsáveis pelos esclarecimentos necessários para o cumprimento dessa visita.
A comitiva é composta pelos senadores: Fernando Collor, Valdir Raupp, Sérgio Souza, Blairo Maggi, João Capiberibe, Lindberg Farias e a senadora Ana Amélia.
A Rio + 20
Tal encontro é uma nova tentativa das Nações Unidas, neste início do milênio, de progredir rumo ao compromisso dos Estados e da comunidade mundial com as grandes mudanças deste século.
O chamado das Nações Unidas é ambicioso. Propõe aos Estados, à sociedade civil e aos cidadãos, estabelecer ‘os alicerces de um mundo de prosperidade, paz e sustentabilidade’. E para isso, aponta três temas centrais: reforçar os compromissos políticos em favor do desenvolvimento sustentável; expor um resumo dos avanços e dificuldades associados à sua implementação e, analisar as respostas aos novos desafios emergentes das sociedades.
Mas, duas questões, estreitamente ligadas, são alvo da cúpula: uma economia verde em prol da sustentabilidade e da erradicação da pobreza e a outra, a criação de um marco institucional para o desenvolvimento sustentável.
