Ao avaliar os desafios da educação moderna, o ex-ministro da Educação e senador Cristóvam Buarque sugeriu (PDT-DF) a políticos e autoridades de Mato Grosso que definam prioridade para erradicar o analfabetismo em Cuiabá.

A abordagem foi feita durante entrevista coletiva à imprensa na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá, neste sábado. Cristóvam participou na capital do debate de políticas públicas no ciclo “Eu quero Educação de verdade”, movimento encabeçado pelo PSB, PDT, PPS e PV.

“O analfabetismo tem que ter prazo para erradicar. Precisamos ter uma cidade para colocar uma faixa no aeroporto e dizer para as pessoas: você está entrando em território livre de analfabetismo”, propôs o senador Cristóvam.

O senador expôs ainda que na educação ou se faz revolução ou se melhora. “O Brasil vem melhorando, mas está ficando para trás”.

E como se faz a revolução educacional ? “Melhorar salários dos professores, escolher revolução por cidades e acabar com sala de aula com lousa, trocar por eletrônica e ensino integral”.

Ele também comentou que em visita a Lucas do Rio Verde nesta sexta-feira, pôde verificar que lá a educação “está indo muito bem”.

O senador Pedro Taques (PDT-DF) ponderou que foi a educação que fez com que “Lucas, entre 100 municípios brasileiros, ficasse em 8º em Índice de Desenvolvimento Humano (IDH”.

Diagnóstico e soluções

O presidente do PSB em Mato Grosso, deputado federal Valtenir Pereira, diz que a atividade de partidos como o PSB, PDT, PPS e PV debate educação neste sábado para fazer diagnóstico e apresentar solução à sociedade.

“Partido não pode ser igual copa do mundo e sair da gaveta a cada quatro anos. Partido tem que discutir com sociedade e apresentar solução”, diz.

Valtenir reforçou que a proposta a contribuição de “analfabetismo zero para Cuiabá” é importante para um futuro plano de governo do Movimento Cuiabá de Verdade.

O presidente do PSB de Cuiabá, empresário Mauro Mendes, comentou no fórum que sempre cresceu e ouviu que “o futuro do país está na educação”.

Ele citou o caso da China, onde esteve recentemente e em outras oportunidades. “A distância que separa o Brasil da China é a qualidade da educação no ensino fundamental. Todos os países asiáticos que fizeram revolução nos aspectos socioeconômicos tiveram a educação como pilar”.

Mauro disse que Mato Grosso precisa acabar com o cenário estrutural na educação, verificado por ele dias desses, quando constatou que “um aluno de 12 anos e que está na 6ª série do Ensino Fundamental e tem dificuldade de ler e escrever”.