Os membros do Parlamento do Mercosul (Parlasul) aprovaram nesta terça-feira (13) a criação do Banco do Sul, entidade que surge com capital inicial de US$ 7 bilhões e com aportes dos sete membros signatários do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Peru, Bolívia e Venezuela).

A aprovação contou com o voto do deputado federal Júlio Campos (DEM-MT), um dos defensores do parecer do relatório do deputado federal Doutor Rosinha (PT-PR) para efetivação do Convênio Constitutivo do Banco do Sul.

De acordo com o parlamentar, a criação do banco é uma decisão estratégica da América do Sul e fundamental para o desenvolvimento da economia dos países membros.

“Gostaria que esse banco viesse a funcionar pelo menos em médio prazo para que possa bem servir a integração da América do Sul, que é o grande sonho de todos nós, pois esta é uma necessidade urgente, principalmente, nós que somos estados fronteiriços e temos convivência pacífica com o Paraguai, Bolívia e países próximos de nós, como o Peru e os outros”, argumentou Júlio Campos.

O deputado relata ter enfrentado inúmeras dificuldades para pleitear recursos junto ao Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento na época em que foi governador de Mato Grosso.

“As dificuldades eram imensas. Tínhamos que nos deslocar até Washington. Esse banco para a América do Sul seria estratégico”, avaliou o parlamentar.

O relator da matéria, Doutor Rosinha, enfatiza que o Banco do Sul reunirá condições para funcionar em prol da integração da América do Sul, como o banco de desenvolvimento da Unasul.