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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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INDEPENDÊNCIA

Sob liderança de Blairo, PR não indica novo ministro e fará oposição

Foto: Assessoria

Sob liderança de Blairo, PR não indica novo ministro e fará oposição
A bancada do PR no Senado anunciou o rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e decidiu não indicar nenhum nome para o Ministério dos Transportes, como estava sendo discutido nos bastidores.


O anúncio do "racha" foi feito pelo líder da sigla republicana no Senado, Blairo Maggi (PR-MT), em rápido comunicado à imprensa, na tarde desta quarta-feira (14), em seu gabinete.

O parlamentar mato-grossense criticou a indefinição em torno do tema e acusou o Palácio do Planalto de empurrar com a barriga a indicação que o PR deveria fazer para assumir a pasta dos transportes.

Maggi revelou que esteve reunido nesta manhã com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e que não chegaram a um acordo. Na ocasião, ele comunicou à ministra a posição oficial da bancada no Senado.

"Nós cansamos. É um vai e volta, marca, desmarca. Não tem definição. Estão empurrando com a barriga. Um dia fazem uma notícia dizendo que eu aceitei o cargo, outra que não aceitei. Eles não querem. E nós estamos fora. O PR está fora. Eu disse hoje que o governo não espere mais a mesma posição de apoio do PR", declarou.

A decisão coloca definitivamente a representação do partido em posição de independência em relação ao governo no Senado. Maggi disse, porém, que a decisão do PR restringe-se aos senadores e que não representa o pensamento da bancada do partido na Câmara.

Na manhã de ontem, conforme antecipou o Olhar Direto, o senador já havia descartado a possibilidade de aceitar o convite do Palácio do Planalto para assumir o Ministério dos Transportes, caro hoje ocupado por Paulo Sérgio Passos, técnico do PR mas que o partiudo rejeita como indicação.
 
A perda do apoio do PR nas votações no Senado expõe as dificuldades que a ministra Ideli Salvatti está enfrentando para controlar a rebelião de partidos da base. Segundo informações dos bastidores no Congresso Nacional, a saída do PR da base pode provocar a queda de Ideli do cargo.

O efeito cascata fez a primeira vítima na segunda-feira, quando o senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi substituído por Eduardo Braga (PMDB-AM) no cargo de líder do governo no Senado.

Outro que acabou sendo tirado de circulação foi o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), substituído pelo também petista Arlindo Chinaglia (SP). O governo alega que as mudanças fazem parte de um rodízio.


Atualizada às 17h58/Segunda atualização às 23h56
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