Olhar Direto

Segunda-feira, 20 de maio de 2024

Notícias | Política MT

Sucessão forçada

Vereador diz não se sentir à vontade como prefeito com cassação de Pátio

Foto: Assessoria

Presidente da Câmara de Rondonópolis diz que não cria expectativas para assumir prefeitura

Presidente da Câmara de Rondonópolis diz que não cria expectativas para assumir prefeitura

O presidente da Câmara Municipal de Rondonópolis, Ananias Filho (PR), diz que não sentiria à vontade a sentar na cadeira de prefeito do município, caso o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) casse o diploma do prefeito Zé Carlos do Pátio (PMDB) e da vice-prefeita Marília Salles (PSDB) nesta quinta-feira (22). “Eu gostaria de ser prefeito eleito pelo povo, não me sentiria à vontade numa situação desta. Eu aceitaria por uma questão constitucional”, comentou o vereador.


Ananias disse que após o término da sessão ordinária desta quarta-feira (21), vai aprofundar mais no assunto. Apesar de aparentar expectativas em assumir a chefia do poder executivo, o parlamentar garante que está tranqüilo e não sente que esta com um dos pés no Paço Municipal. “O pedido de vistas muda um julgamento. É perfeitamente possível que o placar seja revertido”.

Caso Ananias seja elevado ao cargo de prefeito de Rondonópolis, muda todo o quadro político das eleições municipais. Na segunda-feira (26) será revelado o resultado das pesquisas que apontam o melhor nome republicano para a disputa ao cargo de prefeito neste ano. Além de Ananias Filho, estão no páreo os deputados Ondanir Bortolini (Nininho) e Sebastião Rezende. “O PR passaria a ter prefeito e não haveria porquê de uma briga por um candidato”.

A ação

Em março do ano passado, o juiz da 45ª Zona Eleitoral, Luiz Sari, julgou improcedente o pedido de cassação de diploma eleitoral do prefeito Zé Carlos do Pátio (PMDB) e da vice-prefeita Marília Salles (PSDB), na ação movida pelo Ministério Público Eleitoral onde os dois eram acusados de captação e gastos ilícitos de campanha eleitoral.

O Ministério Público alegou que Pátio havia declarado ter gasto R$ 165,5 mil sem ter comprovado a origem e a movimentação deste recurso. Outra denúncia era pela distribuição de 2.857 camisetas a eleitores, o que seria proibido.

O próprio MP, quando recorreu da decisão no TRE, entendeu que houve legalidade nos gastos de campanha, mas entendeu que houve irregularidades na distribuição das camisetas. A advogado de defesa de Zé do Pátio, José Pereira Neto, sustenta que as camisetas eram destinadas aos fiscais de urnas e não para distribuição para a população, constituindo em ato lícito.

Leia mais

Zé do Pátio e Marília correm risco de cassação do cargo de prefeito e vice
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet