O senado Blairo Maggi (PR-MT) justificou mais uma vez a sua decisão de não aceitar ao convite da presidete Dilma Rousseff (PT) para assumir o Ministério dos Transportes. Desta vez, as explicações foram dadas a um público repleto de matogrossenses que participou de audiência pública no Senado para debater o cronograma de obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico).

Maggi disse que não pôde aceitar o cargo pelo fato de administrar negócios de sua empresa (A Maggi) com o governo federal.

"Volto a dizer que eu não poderia aceitar o cargo por problemas éticos que certamente viriam à tona em razão de (A AMggi) ter negócios com o governo federal. Eu não conseguiria conciliar as responsabilidades que tenho como senador, empresário e como ministro.

O parlamentar lembrou que chegou a ser citado pelo presidente da Valec, José Eduardo Castelo Branco, como o novo operador do sistema ferroviário nacional e que seu nome já era dado como certo para substituir Paulo Sérgio Passos.

"Não tenho a menor condição neste momento de aceitar mais esta responsabilidade como senador, empresário, se aceitasse ser minisro. Eu não daria conta de mais esta missão", ponderou.

Participaram o debate os três senadores por Mato Grosso (Pedro Taques, Jaime Campos e o próprio Maggi), além dos deputados federais Homero Pereira (PSD-MT), Júlio Campos (DEM-MT), o deputado estadual Zeca Viana (PDT), além de prefeitos, vereadores e empresários da região do Araguaia.