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Segunda-feira, 27 de maio de 2024

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CCJR aprova projeto que cria “Escambo Cultural” na Assembleia

Quantos livros, revistas, gibis, DVDs ou jogos você tem guardado em casa? Artigos que você já conhece, mas que tem dó de se desfazer. Uma solução para isso é a oportunidade de trocar por outros exemplares que você ainda não conhece através de um escambo cultural. Essa é a proposta apresentada pelo deputado Mauro Savi (PR) e já aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa (CCJR).


O projeto, aprovado na semana passada, institui o “Escambo Cultural”, a ser realizado semestralmente nas dependências do Legislativo. A troca de produtos culturais é direcionada a todos os servidores da Casa de Leis. No Projeto de Resolução, o parlamentar estabelece que a organização do Escambo Cultural deverá ficar a cargo do Instituto Memória da Assembleia Legislativa.

Antes de surgir o comércio como é conhecido atualmente, com a utilização de moeda (dinheiro), os produtos eram trocados. O termo “escambo” remete a essas primeiras trocas de mercadorias, quando as pessoas davam o que tinham de sobra ou não precisavam em troca do que necessitavam.

Nesse caso, o valor não era atribuído à mercadoria, mas sim à necessidade que cada pessoa tinha. Esta forma de comercio foi dominante no inicio da civilização, podendo ser encontrada, ainda hoje, em povos de economia primitiva, em regiões onde, pelo difícil acesso, há escassez do meio circulante, e até em situações especiais, em que as pessoas envolvidas efetuam permuta de objetos sem a preocupação de sua equivalência de valor.

“Trocar e compartilhar bens de consumo e não comprá-los. Essa é a ideia sustentável por trás do escambo, fenômeno que vem renascendo em todo o mundo e que aos poucos chega ao Brasil”, argumentou Mauro Savi na justificativa do projeto.

Na ótica sustentável, o escambo se enquadra na chamada teoria dos 3Rs: redução do consumo de resíduos, reutilização dos produtos e reciclagem ao final da vida útil. Ou seja, a troca permite que outras pessoas aproveitem o que você já aproveitou sem a necessidade de comprar um produto novo.

Além disso, o escambo pode trazer ofertas inusitadas, como aquele livro sensacional cuja edição já se esgotou você não encontra mais em livrarias.

“É o momento de criar esse pensamento colaborativo. O consumo individual e desenfreado já é algo do século passado. Compartilhar produtos é a mais nova e melhor alternativa já criada”, argumentou o parlamentar na justificativa do projeto.

Após a aprovação na CCJR, o projeto passa por votação em plenário, se aprovado vira uma Resolução a ser cumprida pelo Legislativo.
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