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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Prefeito diz que omissão do Estado gera flagelo e agonia no município

Foto: Reprodução

Prefeito diz que omissão do Estado gera flagelo e agonia no município
O prefeito de Colíder (650 km ao Norte de Cuiabá), Celso Banazeski (PSD), fez duras cobranças ao governo de Mato Grosso, nesta segunda-feira, por meio de um ofício encaminhado ao gabinete do governador Silval Barbosa (PMDB).


O gestor municipal salientou que, apesar da prosperidade que o município tem vivenciado nos últimos anos, ostentando não apenas crescimento econômico, mas trabalho, renda e inclusão social, “a realidade aguda e agonizante, gerada por políticas públicas inadequadas, pela omissão do Estado cujos efeitos negativos, tem submetido a população de Colíder e toda esta região a uma situação de flagelo e agonia”.

Banazeski destacou os problemas de segurança pública, sobretudo com a falta de efetivo de policiais civis e militares, em uma região que vive uma quase “explosão demográfica”, com a construção da Usina Hidrelétrica Colíder.

“Todos os dias chegam levas de trabalhadores de diversas regiões do país e começam a perambular pela cidade, visto que nem todos conseguem colocar-se no canteiro de obras. Oportunistas de toda ordem convivem entre nós o que faz aumentar efetivamente crimes e ocorrências desagradáveis em nosso meio”.

Ele lembrou ainda ao governador o compromisso público firmado em dezembro de 2012, com a recuperação da rodovia MT-320, no trecho de Nova Santa Helena a Nova Canaã do Norte. “Na ocasião, vossa excelência visitou Colíder, participando das comemorações do 32º aniversário do município. O que temos testemunhado, de lá pra cá, são apenas operações incipientes de ‘tapa-buracos’, que em nada resolve o problema de quem nela precisa trafegar”, ressalta.

Porém, o problema mais grave destacado pelo prefeito foi o colapso no Hospital Regional de Colíder. “Se estradas e segurança ruins prejudicam a população, muito mais estragos faz um sistema de saúde que não funciona, sobretudo, nas camadas mais populares da população”.

O prefeito encaminhou em anexo um manifesto assinado por vários gestores dos municípios atendidos pelo Hospital Regional de Colíder. Segundo o documento, os servidores contratados estão com salários em atraso há dois meses.

A precarização das condições de trabalho, com o agravante da falta de insumos básicos e o não pagamento dos salários em dia, levou a deflagração de uma greve por tempo indeterminado por parte dos servidores, engessando o atendimento no Hospital. A parte que funciona do Sistema Único de Saúde (SUS), a rede de atendimento municipal, está sobrecarregada e não atende devidamente a demanda represada do Regional que, na maioria dos casos, tratar-se de Média e Alta Complexidade.

“Este hospital, depois de ter sido recentemente referência em qualidade de atendimento para o Estado, em toda sua existência, nunca viveu uma crise como esta”, relata Banazeski.

Finalizando o documento, o prefeito solicitou uma atitude urgente do governo do Estado para resolver os problemas enumerados.

As informações são da assessoria.
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