O Ministério Público Estadual (MPE) não quis se pronunciar sobre a contestação feita pelo defensor público geral de Mato Grosso, André Luiz Prieto, afastado da função desde sexta-feira (18) por força de liminar concedida ao MPE, de que promotores de primeira instância não poderiam sequer investigá-lo, jê que possui foro privilegiado.
Prieto declarou ao
Olhar Direto que tentará a nulidade da ação sob alegação de possuir foro privilegiado e, portanto, só pode ser investigados por autoridades de segunda instância. Pela assessoria, o Ministério Público se resumiu a dizer que não irá bater boca com o defensor.
Prieto acredita em um complô entre seus adversários políticos (pré-candidatos ao cargo de defensor-geral) e promotores de justiça para induzir o Judiciário ao erro, manchar sua imagem e, com isso, tirá-lo da disputa pela reeleição. Ele avalia seu afastamento como uma ‘cassação branca’.
“Meu mandato acaba em dezembro e, pelo que já tomei conhecimento, esse afastamento é de 120 dias, ou seja, uma cassação branca. Afastamento só cabe quando o gestor pode atrapalhar ou prejudicar o andamento de investigações. No meu caso, sempre colaborei com as documentações e forneci tudo aquilo que me foi pedido, por isso, vejo a decisão como infundada, descabida”, disse Prieto em entrevista ao
Olhar Direto.
Atualizada às 10h15