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Sábado, 18 de maio de 2024

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Juarez Costa aciona vereador por atrelar dívida com suposto ‘caixa 2’

Foto: Olhar Direto

Juarez Costa aciona vereador por atrelar dívida com suposto ‘caixa 2’
O vereador sinopense Valdir Sartorello (PSDB) deve ser acionado judicialmente com uma ação de danos morais por relacionar, em recente entrevista coletiva, uma dívida milionária do prefeito Juarez Costa (PMDB) – que seria originada de um negócio de terras malsucedido – com suposto empréstimo pessoal durante a campanha eleitoral de 2008 para uso de caixa 2.


A afirmação foi feita pelo advogado de Juarez Costa, Alexandre Gonçalves Pereira. “Logicamente vamos entrar com ação contra o vereador e contra alguns órgãos de imprensa que noticiaram isso [empréstimo para caixa 2] sem ouvir a defesa do prefeito”, falou Alexandre, em resposta ao Olhar Direto.

De acordo com o próprio prefeito, em entrevista coletiva nesta manhã, a dívida não existiria porque o negócio de terra que originaria um débito de R$ 2,4 milhões (que atualizado chegaria a R$ 3,8 milhões) com um empresário de Várzea Grande não prosperou.

“O que aconteceu foi que em 2007 eu negociei com este empresário a compra de 1,1 mil hectares de terra na região de Cáceres para fazer um projeto de manejo. Mas como ele não me repassou a escritura da terra, que depois fiquei sabendo que estava hipotecada, e uma vistoria posterior não vislumbrou viabilidade econômica para plano de manejo, o negócio foi desfeito”, argumenta o prefeito.

Conforme Juarez, com o vencimento do contrato, em setembro de 2008 (véspera da eleição que o conduziu à Prefeitura de Sinop com 68% dos votos válidos), fora feita uma duplicata no valor do negócio (R$ 2,4 milhões) para abril de 2009. Este seria o tempo necessário para ser feita análise na área por um engenheiro florestal e para o empresário entregar a escritura sem nenhuma pendência.

Contudo, a análise de um engenheiro florestal contratado por Juarez na referida área constatou que não haveria madeira suficiente para viabilizar o manejo. Da mesma forma, o empresário não teria entregado a escritura.

Mas mesmo assim, de acordo com o advogado do prefeito, de 2009 para cá o empresário passou a cobrar a multa contratual de 10% – o que daria R$ 240 mil. “Mas o prefeito se negou a pagar esta multa, pois não foi o causador do rompimento do negócio”, aduz Alexandre Pereira.

No começo deste ano, o empresário resolveu ajuizar uma ação de cobrança na Justiça a fim de receber o que entendia de direito. Mas ao invés de cobrar o valor da multa, ele quer receber a nota promissória, o que é rechaçado por Juarez Costa.

“Não é porque sou prefeito de Sinop que vou aceitar este tipo de pressão, pois há má fé por parte do empresário”, disparou Juarez, na coletiva.

O prefeito também argumenta que está havendo uma “ação política orquestrada” por parte de seus adversários, que querem prejudicá-lo às vésperas da campanha eleitoral. Juarez é pré-candidato à reeleição.



Atualizada às 12h
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