Com a aprovação de um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa, as escolas públicas e particulares de Mato Grosso deverão incluir na grande escolar a disciplina referente à doação de órgãos e tecidos. A iniciativa tem por objetivo ampliar a conscientização das pessoas sobre as normas de doações e com isso acabar com mitos sobre tema no país e no estado. “O número de doadores pode ser maior se tiver um grau de conscientização mais amplo sobre o tema”, disse o deputado.
De acordo com Nilson Santos, a doação de órgãos e tecidos como disciplina curricular complementar, promoverá a importância da solidariedade, respeitando a ética profissional, a ciência e a moral. “Não será somente o ato de doação de órgãos e tecidos para transplante, mas da doação de vida aqueles que com esperança aguardam na fila de espera, fazer da doação um processo natural na vida das pessoas.

Nilson Santos justifica o projeto pelo tempo de espera que as pessoas enfrentam para obter a doação de um órgão nos hospitais do país. “É penoso e prolongado. Por exemplo, aqueles que estão na listagem de espera por um transplante de rins aguardam na fila por mais de 30 meses, sendo que destes, muitos vêm a óbito sem sequer serem contemplados pela doação de órgãos e tecidos”, avalia Nilson.

No projeto do parlamentar, a doação de órgãos e tecidos pode ser realizada por doadores em vida. E nos caso, os órgãos doados podem ser rins, parte do pulmão, parte do fígado e a medula óssea. A doação também pode ser realizada por doadores não vivos, compreendendo: rins, pulmões, coração, válvulas cardíacas, fígado, pâncreas, intestinos, córneas, ossos, cartilagem, tendões, veias e pele.

“Infelizmente no Brasil, o tema doação de órgãos e tecidos é envolto em variados mitos, os quais somente existem por falta de informação e conscientização da população a este respeito”, disse o deputado.