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Domingo, 28 de abril de 2024

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Aprovação unânime

Assembleia avaliza proposta de reestruturação da dívida para dólares

Assembleia avaliza proposta de reestruturação da dívida para dólares
A Assembleia Legislativa aprovou por unanimidade a proposta de reestruturação da dívida do Estado, que reconfigura o resíduo da dívida pública de Mato Grosso em dólares. A proposta, de acordo com a equipe econômica do governo, derrubará pela metade o juro praticado atualmente.


O resíduo da dívida é de R$ 1,15 bilhão e a reestruturação é vista como fundamental porque o vencimento do montante é de curtíssimo prazo (até 2014). A proposta de negociação formatada em moeda nacional previa uma taxa anual de aproximadamente 10,5% e, em dólar, a margem cai para cerca de 5,5%.

A queda, de acordo com o economista e secretário-adjunto de Gestão Integrada e Modernização Institucional, que trabalha junto à equipe econômica do Estado na reestruturação da dívida se deve principalmente à disponibilidade de dólares no mercado mundial.

“São dois aspectos: a oferta de dólares abundante no mercado mundial e um grande atrativo desses capitais para investir em projetos no Brasil, em todos os emergentes, mas principalmente no Brasil”, argumenta.

A alta da moeda americana poderia prejudicar o pagamento do resíduo da dívida. Mas Lopes esclarece que as principais projeções de analistas globais, aos quais a equipe do governo estadual tomou como base, convergem para a estabilização do dólar na próxima década, na qual não é esperado nenhum aumento em relação ao real.

“Consideramos que a alta do dólar é circunstancial. Projetando os próximos 10 anos, não há nenhum sinal de que vai ter uma explosão [do dólar] à frente da moeda dos Brics [Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul]”, pondera.

Entenda a operação

“[Bank Of America Marrill Lynch] é o banco que vai fazer o empréstimo. Ele, lançando papeis dele, capta o dinheiro lá fora e empresta para Mato Grosso. No mesmo momento em que ele emprestar, esse crédito vai para a STN e quita os resíduos [da dívida]. Com a União, a gente fica ok e vai pagar o banco [que realizou a operação] em um prazo de 10 anos”, elucida.

“O Banco do Brasil [foi escolhido] porque é um banco oficial, tem nossas contas, tem contrato conosco. Nós estamos discutindo o preço com o banco ainda, mas geralmente é um percentual em cima da operação. Eles trabalham no risco, sempre no êxito, só depois da operação concretizada o Banco do Brasil e o Bofa são remunerados. É outra inovação, eles estão correndo o risco junto conosco”, esclarece Lopes.



Atualizada às 09h47
 
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