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Sábado, 18 de maio de 2024

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Soares diz que dengue é guerra perdida e prevê mortes em MS

Foto: Blogspot

Soares diz que dengue é guerra perdida e prevê mortes em MS
“A dengue é uma guerra perdida no Brasil se não houver plena conscientização da população.” A afirmação é do secretário municipal de Saúde, o advogado Luiz Soares, após contar que em 2008 a prefeitura não pode fazer campanhas de divulgação para conscientizar a população durante o período de estiagem, de maio a novembro, que é o mais importante para a prevenção.


O motivo da abstenção do poder público na ocasião foi a campanha eleitoral de Wilson Santos, do PSDB, que coincidia com o período de prevenção. A legislação impede a realização de campanhas publicitarias que possam beneficiar candidaturas. Passado o período de proibição, o secretário garante que a prefeitura tem cumprido com a ‘cartilha’ de combate à dengue e feito ainda mais.

“São 320 agentes de endemia espalhados por toda cidade visitando os domicílios. São sete visitas anuais enquanto o Ministério (da Saúde) recomenda seis”, afirmou o Luiz Soares, que recebeu o Olhar Direto com exclusividade no gabinete da secretaria.

O secretário explica que o processo de prevenção é mais exitoso quando feito durante o período de estiagem e com apoio da população. Segundo ele, muitas pessoas não permitem que os agentes entrem nos domicilio. Casas na posse de imobiliárias, que ficam meses na espera para ser alugadas ou vendidas também são problemas para a fiscalização.

“Enquanto a população não colaborar plenamente não há como vencer a dengue. Há pesquisas do Ministério (da Saúde) que apontam que 92% da população conhece a dengue e o que ela causa. Destes 92%, apenas 15% declaram ação pró-ativa no combate à doença.”

 Vírus que vai e volta 

Luiz Soares disse que já era esperado um aumento no número de casos da dengue para este ano. Segundo ele, isso pode ser explicado pela reincidência de um tipo do vírus que não rondava o Estado a cerca de 10 anos.

Ele aponta que a dengue é uma doença só, mas existem tipos diferentes de causadores dela. O Brasil e Mato Grosso já sofreram com o tipo 1, 2 e 3. De acordo com o secretario, é questão de tempo para que o tipo 4, que ronda a região da Venezuela, chegue a Mato Grosso.

Segundo o secretário, a maior incidência da dengue tipo 2 em crianças, se deve ao fato delas ainda não terem nascido quando este tipo do vírus atingiu o Estado. Sendo assim ela não possui um sistema imunológico eficiente para combater a doença, fato que aumenta a possibilidade de óbito.

Para demonstrar como a reincidência de um vírus, ou a incidência de um novo tipo do mesmo pode afetar a população de um lugar, Luiz Soares preconiza que no próximo ano, Campo Grande registrará mortes devido à dengue. “Eles ( os campo-grandenses ) ainda não tiveram o tipo 3 por lá e ele está chegando. Pode até não registrar o mesmo número de casos que aqui, mas pessoas vão morrer.
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