O secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Soares, contou ao Olhar Direto que pediu a Agostinho Moro, secretario estadual de Saúde, para que ele coordene uma ação preventiva em conjunto com as prefeituras da capital e Várzea Grande. O pedido se deve ao fato  que as ações preventivas de uma cidade influenciam diretamente a vizinha. “Não é um rio que vai segurar o mosquito daqui para lá, ou de lá para cá”.

Luiz Soares lembra que em novembro do ano passado o índice de Infecção Larval, em Várzea, Grande era de 6,5, enquanto em Cuiabá era de apenas 2,3. Atualmente Cuiabá sofre com 2.941 casos confirmados laboratorialmente de dengue, dentre eles 76 hemorrágicos.

Como não pode exercer nenhuma ação em Várzea Grande, o secretário da capital pediu ajuda do governo estadual para a realização desta ação conjunta, no sentindo da prevenção durante o período da estiagem, de maio a novembro. Nesse período as ações preventivas são mais eficazes.

De acordo com Soares, o governo estadual não participa obrigatoriamente no combate e prevenção a dengue. Este é um trabalho exercido pelos governos federal e municipal. Ainda segundo Soares, a intervenção do Estado só se dá em momentos de emergência, como este.