O Partido da República (PR) e o Partido do Movimento Demcrático Brasileiro (PMDB), cujos pré-candidatos a prefeito em Cuiabá desistiram de disputar a sucessão, já flertam com o empresário Mauro Mendes (Bimetal), candidato do PSB, que confirmou sua intenção de disputar o cargo máximo do Palácio Alencastro.

Por ironia, o “namoro” começou no Dia dos Namorados, quando o empresário Dorileo Leal, do PMDB, e o vereador Francisco Vuolo, do PR, desistiram de disputar o processo sucessório, mas são alegações distintas. Na sigla peemedebista, o nome mais cotado para ser o eventual vice de Mendes é o de Totó Parente, militante histórico do partido e ex-secretário de Desenvolvimento do Centro-Oeste.

Já no PR, os nomes mais cogitados são os do deputado estadual João Malheiros e de Vuolo, que deixou o cargo de secretário Extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transporte de Mato Grosso, motivado pelas lideranças do PR, para disputar a sucessão do prefeito Chico Galindo (PTB).

Para o Olhar Direto, Mendes confirmou que vai se reunir ainda hoje com líderes municipais do PR em Cuiabá e na quinta-feira com os líderes peemedebistas da Executiva do partido na Capital.

"Vamos conversar e avaliar possibilidade de formarmos uma aliança", ressalta o empresário. Hoje, Mendes também se reúne com a executiva do PPS. E na quinta, ele vai conversar com os líderes do PDT.

Contudo, Mendes afirmou que ainda não se pode falar em nomes para a vaga de vice, pois, "primeiro" é preciso confirmar os partidos que comporão a aliança”. “Falar em nome de candidato a vice é mera especulação na atual conjuntura”, ponderou.

A despeito do desgaste a ser causado por eventuais alianças com PMDB e PR, o líder empresarial esclarece que "não vai discriminar ninguém". "Não podemos e não vamos deixar de conversar com todos os partidos que queiram fazer uma composição conosco", enfatiza.

Provocado pela reportagem do Olhar Direto sobre o desgaste de uma aliança com o PMDB e PR, Mauro Mendes ressalta que as divergências e diferencias da última eleição podem ser superadas e que a política é dinâmica.

“O importante é convencer os partidos a apoiar um projeto moderno que valorize Cuiabá e resgate a auto-estima do cidadão cuiabano, além de tirar a capital de um longo período de atraso social”.


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