O governador Silval Barbosa (PMDB) afirma ter garantias da Secretaria de Tesouro Nacional (STN) de que a taxa de juros da renegociação do resíduo da dívida de Mato Grosso com a União será de 5% ao ano e terá como indexador o dólar.

A proposta final da reestruturação será formalizada nesta quinta-feira (14), em Brasília, durante reunião entre o governador, o secretário de Fazenda, Edmilson Santos, e o secretário do tesouro, Arno Augustin.

A nova taxa de juros a ser definida é favorável ao governo do Estado em comparação com a proposta anterior, que chegava aos 5,8% anuais.

“Estes 5% anuais incluem todas as tarifas, o Imposto de Renda e todas as taxas administrativas. É uma proposta vantajosa para as finanças do Estado”, informou Silval, que não esconde a ansiedade em resolver este impasse.

Desde o início das negociações com a STN, há dois anos, o governo estadual já pagou cerca de R$ 200 milhões do resíduo da dívida. Do R$ 1,2 bilhão autorizados anteriormente na proposta de reestruturação, restam pouco mais de R$ 1 bilhão.

Embora as condições sejam mais favoráveis, a demora na assinatura do contrato é uma das reclamações do governador Silval Barbosa. Segundo ele, o Estado paga taxas de juros de 18% ao ano. Desde que o governo do Estado propôs a venda do resíduo da dívida para um pool de bancos públicos e privados, diversas condições foram exigidas e apresentadas pelo governo.

“Só falta é assinar o contrato. Já cumprimos todas as exigências feitas pela STN. Já assinei nove vezes a reestruturação da dívida, mas sempre somos surpreendidos com uma nova taxa, uma nova condição. Esperamos que desta vez possamos concluir a renegociação”, afirmou Silval.




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