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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Blairo Maggi pede proteção às pequenas empresas contra concentrações de mercado

O Senado aprovou nesta quarta-feira (13.06) as indicações do governo para os novos integrantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), órgão responsável em apurar e prevenir abusos de poder econômico dentro do mercado brasileiro e que funciona como um ‘braço’ do poder Executivo.


Na ocasião em que os parlamentares da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovaram as indicações de Ana de Oliveira Frazão e Eduardo Pontual Ribeiro - que agora dependem da aprovação do plenário do Senado- o senador Blairo Maggi fez questão de se pronunciar em favor das pequenas empresas brasileiras que por ventura sofram as consequências das junções de grandes grupos empresariais.

Em referência à atual fusão do grupo frigorífico JBS-Friboi, Blairo Maggi convocou os novos integrantes do CADE a agirem contra possíveis concentrações de mercado ocorridas após essas estratégias das grandes empresas. Conduta muito comum, de acordo com o senador, nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás e que, para Maggi, dependendo das circunstâncias, podem infringir princípios essenciais à ordem econômica, como a livre concorrência e iniciativa.

“Minha preocupação é que quando incentivamos os grandes, deixamos de nos preocupar com os pequenos. Quero pedir que não se esqueçam das possíveis complicações que os pequenos possam sofrer com essas fusões de grandes grupos e marcas”, explanou.

Para Blairo, a concorrência é salutar e necessária para que as empresas cresçam, mas, segundo o senador, trata-se do crescimento da economia, e ‘nesse contexto a participação dos pequenos é de grande importância’, defendeu.

Ainda de acordo com Maggi, o Conselho deve exigir do BNDES que - ao fortalecer e financiar os grandes-, não deixe de assistir as demandas dos pequenos produtores.

Em resposta, Ana de Oliveira Frazão, recém-indicada, explicou que a preocupação é legítima e vai além das demandas do setor produtivo brasileiro. “Essa é uma necessidade de todos os setores da economia e terá de ser sempre considerada”, acatou.

Na ocasião, os integrantes da Comissão do Senado também referendaram a indicação do novo diretor do Banco Central do Brasil, Luiz Edson Feltrim.

IMPÉRIO

Numa análise mercadológica, com a associação do grupo JBS e frigorífico Bertin, a capacidade de abate da empresa - em Mato Grosso, no ano de 2009-, passou de 12.266 cabeças por dia, diante de uma capacidade total de abate no estado de 27.071 animais nos frigoríficos com inspeção federal. Isso quer dizer que: somente o Friboi passou a ser responsável por 45,3% dos abates em Mato Grosso.
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