Apesar da situação criada entre o PDT e Mauro Mendes (PSB) - membro de uma das agremiações pertencentes ao grupo Mato Grosso Muito Mais (PV, PPS, PDT, PSB) - pela aproximação do socialista com grupos opositores ao partido aliado, o presidente da executiva regional pedetista, senador Pedro Taques, afirma que não irá impor sua opinião ao partido que lidera.

O PDT esteve reunido por várias vezes para avaliar se é coerente ou não a manutenção da aliança com os socialistas perante a integração dos republicanos e peemedebistas junto a disputa pelo Palácio Alencastro, conforme está sendo visado por Mendes, que mesmo com o desconforto dos antigos aliados, persiste nos diálogos.

Claramente insatisfeito com a aproximação entre Mauro Mendes e o PR e PMDB, siglas que fizeram forte oposição ao pedetista nas eleições de 2010, o congressista afirma que tem sua ideologia e pensamento a respeito do possível acordo e irá apresentá-las aos dirigentes, mas que não é o dono da legenda, apesar de reconhecer sua liderança frente a ela.

“O PTB vai decidir até a convenção, até onde sei ninguém fechou nada ainda. O PR e o PMDB ainda não fecharam com o PSB e eu não trabalho com hipóteses. Vamos decidir a coerência do apoio, caso o PR e PMDB participem até a convenção”, destacou.

O congressista voltou a ressaltar o direito do empresário ‘conversar com quem quiser’, assim como o PDT tem o direito de fazer o que é melhor para o seu projeto político, que visiona melhorias para a capital e a população como um todo.

Ainda durante a noite desta sexta-feira (15) e pela manhã de sábado (16), o PDT discutiu sobre o percurso que irá percorrer nas eleições deste ano, e ainda até o final de semana deve procurar Mendes para debater sobre o rumo do Mato Grosso Muito Mais no atual panorama.