O número de mortos pela gripe suína já alcançou a casa dos 80 nos México, onde os casos confirmados somam 4.094, em 32 Estados do país, anunciou o Ministério da Saúde, em seu último boletim. Ainda segundo o Ministério, a tendência da enfermidade "segue em baixa" no país, um dia após que se suspendeu o estado de emergência sanitária na capital mexicana, epicentro da epidemia

O último balanço da OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta para 11.168 casos de contaminação pelo vírus A (H1N1) em 42 países, com 86 mortos. Esse balanço, no entanto, ainda considera o número de 75 mortos no México. A maioria dos casos confirmados corresponde aos EUA, Japão e Chile, o país mais afetado da América do Sul.

Segundo a estatística da OMS, somente nos EUA havia 5.764 casos confirmados ou prováveis, dos quais nove foram mortais. No Japão, as autoridades locais registram 321 casos confirmados (294 pelo balanço da OMS). No Chile, o número de contágios subiu para 44, com 15 novos casos confirmados na sexta-feira. Esse país é de longe o mais afetado da América do Sul, bem a frente do Colômbia, com registra de 12 casos.

O vírus também se propagou pela primeira vez na Rússia, Filipinas e Honduras, elevando para 44 os países afetados. A cifra pode chegar a 45, considerando um país centro-americano onde o caso não foi confirmado pela OMS.

Rússia e Filipinas detectaram um caso cada um. Em Honduras, as autoridades sanitárias anunciaram um caso em San Pedro Sula, a 240 km da capital. Nicarágua é o único país da América Central onde ainda não se registraram casos da gripe suína.

Também se confirmaram novos casos na China (um, elevando o total para sete), Coreia do Sul (um, subindo a cifra total para cinco), Argentina (um, dois no total), Equador (dois, sendo dez no total), El Salvador (seis, 15 no total) e Canadá (86 novos casos, 805 no total).

Na Europa, a Espanha segue como o país mais afetado, com 126 casos (eram 113 para a OMS), seguido de longe pela Itália, com 10 casos confirmados.