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Quinta-feira, 23 de maio de 2024

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Medo de ficar preso em elevador é uma das fobias mais comuns

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, claustrofobia e agorafobia não são medos de lugares fechados e abertos, respectivamente. O pânico está em ficar preso em locais de difícil acesso, o que poderia impedir a chegada do socorro.

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, claustrofobia e agorafobia não são medos de lugares fechados e abertos, respectivamente. O pânico está em ficar preso em locais de difícil acesso, o que poderia impedir a chegada do socorro.


Maura de Albanesi, psicoterapeuta e coordenadora do Instituto de Psicoterapia Avançada, diz que estes problemas são distúrbios de ansiedade em que pessoas projetam o medo em uma situação que ainda não ocorreu.

"A pessoa fica com o medo antecipado. A gente pode até fazer uma comparação entre síndrome do pânico, claustrofobia e uma simples fobia, que são variações de graus diferentes de uma ansiedade", explica.

Os sintomas, que se assemelham aos da síndrome do pânico, são sudorese, taquicardia, tontura e até desmaio. A diferença é que os claustrofóbicos e agorafóbicos não tem medo da morte, mas de não serem socorridos nestes locais.

"Se a pessoa não precisar frequentar estes espaços abertos ou fechados, ela toca a vida. O problema é quando ela precisa daquilo. Normalmente, recorre-se a um tratamento quando ela se vê nestas situações", comenta.

De acordo com Albanesi, o tratamento é feito por meio de psicoterapia, que busca entender o que gerou o medo, como uma situação traumática em que a pessoa ficou presa em um elevador. Caso necessário, é receitado um ansiolítico para a pessoa diminuir a sua ansiedade.

As fobias mais comuns são medo de elevador, de avião, de dirigir e de altura. Neste último caso, a psicoterapeuta explica que os fóbicos chegam a "travar" e não conseguem andar quando estão atravessando uma ponte, como no caso de uma ex-paciente que tratou.

"Ela ficou parada no pontilhão e a família toda me ligou porque ninguém conseguia tirar ela dali. Fui falando por telefone: 'respira, fica tranquila, vê se tem alguém do teu lado, segura a mão dessa pessoa. Você não está correndo perigo, escuta a minha voz e vai dando um passo por passo'. E, ela em pânico, não conseguia nem falar, como se estivesse petrificada. Mas ela conseguiu enfrentar."
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