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Sábado, 20 de julho de 2024

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Gripe

Número de casos da H1N1 no Estado pode aumentar com baixas temperaturas

Foto: Reprodução / Ilustração

Número de casos da H1N1 no Estado pode aumentar com baixas temperaturas
A população de Mato Grosso deve aumentar os cuidados para não contrair a gripe H1N1 em época de frio. Neste período, o número de casos cresce, mas não há risco de surto da doença no Estado, de acordo com a Vigilância Epidemiológica. A vacina para prevenir a H1N1 é disponibilizada de graça nas unidades de saúde para os grupos de risco.


Segundo a gerente da Vigilância Epidemiológica do Estado, Valéria Cristina da Silva, as unidades de saúde dos 141 municípios de Mato Grosso disponibilizam de graça a vacina para o grupo de risco, composto por idosos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica e deficiência imunológica.

Custo da vacina

Quem não se encaixa no quadro do Ministério da Saúde e quiser procurar uma unidade de saúde particular para ser vacinado terá que pagar em média R$ 70. Na rede pública, só o grupo de risco recebe a vacina de graça.

Vale a pena vacinar?


A gerente da Vigilância Epidemiológica do Estado, Valéria Cristina da Silva, alerta que a melhor maneira para prevenir a gripe é a vacina, mas a população pode tomar alguns cuidados para dificultar o contágio da doença.

A dica para prevenir a doença, de acordo com Valéria, é a prática de exercícios físicos, fazer a higiene das mãos com álcool em gel ou com água e sabão e manter ambientes arejados e limpos. Ela alerta que qualquer sintoma de influenza é preciso procurar uma unidade de saúde.

“A vacina é preventiva, gostaríamos [Secretaria de Saúde] de oferecer para toda a população, mas a determinação é do Ministério da Saúde. Qualquer sintoma de gripe a pessoa deve procurar uma unidade de saúde para evitar a gravidade da doença”, explicou Valéria.

H1N1

É uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus A (H1N1). Este novo subtipo do vírus da influenza é transmitido de pessoa a pessoa. A gerente da Vigilância alerta que o contágio ocorre principalmente por meio da tosse ou espirro, além de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

Sintomas

De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas são febre acima de 38ºC, tosse, dificuldade respiratória, acompanhada ou não de dor de garganta ou manifestações gastrointestinais.

Os profissionais de saúde devem estar atentos aos fatores de risco, que são: idade inferior a dois anos ou superior a 60 anos, imunodepressão (como em pacientes com câncer ou em tratamento para Aids), pacientes com hemoglobinopatias, diabetes mellitus, obesos, cardiopatas, pneumopatas, doentes renais e pacientes com outras condições crônicas.

Segundo a Vigilância Epidemiológica de Mato Grosso, a Secretaria de Saúde oferece treinamento aos profissionais de saúde. Outro alerta é para que os cidadãos não se automediquem. “A medicação é oferecida de graça pela Secretaria de Saúde. É importante procurar o médico, mesmo que seja um resfriado”, pontuou Valéria.

Casos em Mato Grosso

Foram registrados 24 casos de pessoas com H1N1 e duas mortes, uma em Cuiabá e outra em Campo Verde. 14 casos foram confirmados pela Secretaria de Saúde e 10 estão sendo investigados, de acordo com a assessoria de imprensa.

Os municípios que apresentaram confirmação dos casos foram: Cuiabá (5), Campo Novo dos Parecis (4), Campo Verde (1) e Rondonópolis (1). Cidades em que os casos estão sendo investigados: Rondonópolis (7) – sendo que dois evoluíram para óbito –, Sorriso (1), Pedra Preta (1) e Paranatinga (1), que está sob investigação e o caso evoluiu para óbito.



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