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Domingo, 05 de maio de 2024

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Valtenir participa de audiência: em debate, melhoria das condições de trabalho e reajuste salarial

O deputado federal Valtenir Pereira participou na manhã de hoje, 13 de julho, da audiência pública realizada na Assembléia Legislativa de Mato Grosso, organizada pelos Sindicatos, Movimentos Organizados e Entidades Nacionais da Educação Federal. A luta dos profissionais da educação, professores, técnico-administrativos e estudantes, é, principalmente, pela melhoria das condições de trabalho, reajuste salarial e infra-estrutura.


A greve deflagrada nas últimas semanas, segundo representantes das entidades, foi em função do agravamento da situação. “Tentamos negociar, a greve é a última instância para obtermos algum resultado”, declarou um dos representantes presente no ato.

Na ocasião, os manifestantes pediram empenho dos parlamentares para intervir junto ao Governo Federal a fim de serem ouvidos, que entrem em acordo sobre as reivindicações da classe.

Na audiência, Valtenir falou da importância da educação e da disseminação do conhecimento como instrumento de transformação da vida das pessoas. O parlamentar manifestou total apoio à luta e deve, na próxima semana, alertar novamente a presidenta Dilma Rousseff sobre o fato.

Na última quinta-feira, 12 de julho, o deputado Valtenir proferiu um discurso no plenário da Câmara dos Deputados em Brasília abordando essa questão, tanto para os professores, como paras os servidores e magistrados do Judiciário.

Também estiveram presentes na manifestação o senador Pedro Taques, o deputado federal Eliene Lima e o vereador Edivá Alves.

Confira abaixo a íntegra do manifesto à população:

MANIFESTO À POPULAÇÃO


A defesa do ensino público, gratuito e de qualidade expressa uma exigência da população brasileira, que há tempos clama por serviços públicos de qualidade e é também parte essencial da história dos movimentos sociais ligados à educação. Vale lembrar que educação, saúde, segurança, transporte, entre outros, são direitos de todos e dever do Estado.

Nas últimas semanas, professores, técnico-administrativos e estudantes das Instituições Federais de Ensino voltaram às ruas para cobrar dos governantes que cumpram seu papel e dediquem atenção, de fato, às reais demandas sociais.

Os trabalhadores da educação federal e estudantes estão em greve, porque estão conscientes de que é imprescindível lutar em defesa das Instituições Federais de Ensino. As negociações com o governo não avançam. No entanto, crescem a degradação das condições de trabalho, ensino e a deterioração da infraestrutura oferecida nas universidades, institutos e centros tecnológicos federais.

Os professores, técnicos e estudantes defendem sim uma expansão, desde que exista qualidade. Não adianta criar novas instituições sem oferecer condições satisfatórias para que elas funcionem.

A realidade vivenciada pelos professores, técnicos e estudantes é muito diferente do que divulga a propaganda oficial do governo federal. A cada começo de ano fica mais evidente a precariedade de várias instituições federais de ensino, principalmente naquelas em que ocorreu a expansão via Reuni.

Faltam salas de aula, laboratórios, restaurantes estudantis, bibliotecas, banheiros, saneamento e em alguns lugares até papel higiênico. Ninguém deveria ser submetido a trabalhar, a ensinar e aprender num ambiente assim.

Além disso, é necessário também oferecer um plano de carreira, que valorize os professores e técnicos e os incentivem a dedicar suas vidas a essas instituições, à construção do conhecimento, aos projetos de pesquisa de extensão. Só assim, é possível oferecer educação com a qualidade que a população brasileira merece.

No entanto, o governo federal vira as costas para os argumentos e propostas dos servidores públicos e usa seguidamente o discurso da crise financeira internacional como justificativa para não atender às reivindicações que são apresentadas pelos movimentos sociais em defesa da educação.

Não faltam recursos, o que falta é vontade política dos governantes. A verdadeira crise brasileira não é a crise financeira, mas sim ausência de políticas públicas que atendam as necessidades da população.

Priorizar a destinação dos recursos públicos na lógica do setor empresarial financeirizado, como o governo tem feito, causa impactos cada vez mais negativos nos serviços públicos.

Os professores, técnicos e estudantes estão nas ruas para dar um novo rumo ao ensino federal e, para isso, conclamam toda a população a fazer de 2012 um marco na história da educação brasileira.
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