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Terça-feira, 07 de maio de 2024

Notícias | Política MT

Falta de policiais alimenta a criminalidade, diz deputado

O deputado estadual Zeca Viana criticou nesta sexta-feira (03) a diminuição paulatina do efetivo da Polícia Militar de Mato Grosso que, no ano de 2007, era de 6.487 homens e hoje, cinco anos depois, é de 5.920. “E neste número já estão incluídos os mais de 350 policiais emprestados a diversos órgãos e em funções que nada têm a ver com o combate à violência”, afirmou Viana.


Ao contabilizar os números apresentados pela própria PM, nota-se uma queda de quase 9% no número de policiais em um período em que a população do Estado cresceu 8%. Segundo o IBGE a população de Mato Grosso é de 3.033.991 habitantes - o que daria um policial para cada grupo de 512 habitantes.

O deputado lembrou que é comum, nos finais de semana, a polícia registrar até cinco assassinatos somente na Grande Cuiabá. “Enquanto a população cresce e os índices de criminalidade aumentam ano após ano, o número de policiais militares decresce. Será coincidência que o número de homicídios em Cuiabá, por exemplo, é o maior dos últimos seis anos? Será coincidência que vivemos num dos estados mais violentos do país?”, questiona Zeca.

Viana lembra que a insegurança não é problema apenas das grandes cidades; segundo ele, o interior do Estado vive em pânico por conta da onde de assaltos de quadrilhas. “Cidades pacatas do interior, onde há pouco tempo um simples assalto já era notícia, hoje estão recebendo a visita de quadrilhas fortemente armadas, que subjugam a polícia local, colocam mulheres e crianças na mira de metralhadoras e fogem impunemente”, afirmou o deputado. “A violência em Mato Grosso atingiu níveis tais que essa questão, de longe, deveria ser a principal preocupação dos gestores estaduais, mas não é o que vemos”, completou.

Para Viana, é preciso um esforço para reestruturar também as delegacias do Estado. “Via de regra, as delegacias do Estado estão muito precárias - e o cidadão, que já é vítima da violência, não é atendido adequadamente”, afirmou. “Parece que a matança de jovens pelo tráfico, a devastação da droga no seio das famílias, os sequestros-relâmpagos, o novo cangaço, a pistolagem e os estupros que vemos diariamente no noticiário não comovem o Poder Executivo”, finalizou.

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