O senador Pedro Taques (PDT) afirmou na noite desta terça-feira (7) que desconhece os motivos que embasaram o pedido dos Ministérios Público Estadual e Federal visando a suspensão do contrato firmado pelo governo de Mato Grosso para implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande e que, portanto, não comenta a decisão da Justiça. A Justiça acatou o pedido.
“Não li a petição nem a decisão. E nem comento esse tipo de informação”, disse Taques, que é ex-procurador da República. De acordo com informações dos bastidores, Taques teria interferido no processo em defesa da suspensão.
Conforme a assessoria do parlamentar, ele chegou a defender o bus rapid transit (BRT), mas a discussão foi zerada quando o governo optou pelo VLT. Ainda segundo a assessoria, o pedetista está alheio à questão judicial e defende o VLT, mas defende também o acompanhamento por parte dos órgãos de fiscalização e controle.
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O contrato para as obras do VLT em Cuiabá foram suspensos ontem pela Justiça Federal. A decisão foi proferida pelo juiz substituto Marllon Sousa. De acordo com os Ministérios Públicos, as irregularidades vão desde a escolha do modal de transporte até o estudo de viabilidade adequado.
Para os autores da ação, “a falta de planejamento na operação do modal, a inexistência de política metropolitana de transporte coletivo e o fato de não haver possibilidade de a obra ficar pronta dentro do prazo e nem de cumprir os custos estabelecidos tornam o projeto inviável”.