Os dois brasileiros mortos após serem queimados vivos no povoado de San Matías, situado na fronteira da Bolívia com o Brasil, próximo a Cáceres (MT), estão enterrados em duas covas no cemitério local, mas o Ministério das Relações Exteriores não tem a confirmação oficial.

Na cidade onde os dois brasileiros foram mortos não há Instituto Médico Legal (IML) e pode ser essa a razão pela qual eles foram enterrados. Mesmo sem a confirmação oficial, a assessoria de imprensa do Itamaraty diz que o motivo pode  ter sido por questão de saúde pública. 

A reportagem do Jornal Folha do Estado esteve no local onde os corpos de Rafael Max Dias e Jefferson Castro Lima estariam enterrados. As covas dos dois brasileiros, de acordo com a reportagem da Folha do Estado, assinada pelo jornalista Jardel Arruda, estão localizadas em um dos cantos do cemitério local.

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Os brasileiros Rafael Max Dias e Jefferson Castro Lima foram mortos após aproximadamente 300 homens retirarem os dois de dentro da Delegacia onde estavam presos sob a acusação de ter assassinado três bolivianos.

A multidão jogou gasolina nos dois e logo depois ateou fogo. As primeiras investigações apontam que Rafael Dias, de 27 anos, disparou contra os bolivianos Pablo Parava, Wanderley Costa e Edgar Suárez após uma discussão sobre o preço de duas motocicletas que os brasileiros tentavam vender. Jefferson Castro de Lima, 22, teria acobertado o colega.